Conversão, maternidade e divórcio: as fases intensas de Karina Bacchi
Passos planejados levaram a artista ao abandono da carreira e a turbulências para dedicação total à família
atualizado
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Karina Bacchi, hoje ao 45 anos e mãe de Enrico, fruto de uma produção independente, viu a sua vida íntima ganhar as manchetes dos noticiários de entretenimento nesta semana devido a sua separação do esportista Amaury Nunes — caso noticiado com exclusividade neste espaço. Eles estavam casados desde 2018, mas uma crise que se desencadeou no ano passado já dava sinais do caminho turbulento o qual a relação tomou.
Enrico, sobretudo, embora também seja registrado como filho legítimo de Amaury, é um caso que sobrepõe todas essas circunstâncias na vida da atriz. A criança, agora com 5 anos de idade, foi desde sempre o seu maior desejo na vida. Não à toa, a resistência do seu primeiro marido em querer ter um filho com ela, isso lá no início dos anos 2000, foi o que motivou a separação.
1º casamento x sonho da maternidade
Este casamento com Sérgio Amon, contudo, era cercado situações que mexiam com o emocional de Karina Bacchi, que à época já se projetava com sucesso e papeis de destaque na dramaturgia do SBT, onde atuou em Pícara Sonhadora (2001) e Marisol (2002), antes de ganhar vez na Globo.
Em registros de entrevistas daquela época, a artista afirmava que não tinha o desejo de ser mãe, quando na verdade tudo não passava de uma escolha estritamente do marido — Amon já era pai de dois e não queria mais filhos.
Ao término da relação, que por sinal foi motivada principalmente por conflitos relacionados a essas divergências sobre maternidade, a verdade por trás da história não demorou muito para ser esclarecida pela própria atriz aos veículos de comunicação: “Sempre quis ser mãe”, comentou ela, já desquitada do ex.
Globo, revistas maculinas e símbolo sexual
A vida pública da apresentadora ganhava maior notoriedade à medida que sua imagem como atriz da Globo era firmada a cada trabalho. Ao conquistar o papel de Tina em Da Cor do Pecado, em 2004, Karina conquistou um grande feito e passou a estampar capas de revistas masculinas com maior frequência, além de ser figura requisitada em festas badaladas.
Embora o apelo da sensualidade na personagem praiana, as caracteristicas infantilizadas de Tina e o sucesso da novela rendeu uma aproximação do público infantil e uma chance na Dança dos Famosos, de onde saiu vencedora. De olho na boa imagem que Karina tinha com o mercado publicitário, não durou muito para que a Record, à época focada no projeto “a caminho da liderança”, a tirasse da Globo.
Fase na Record, abandono do ofício e a tendência religiosa
Foram vários os projetos oferecidos a ela em contrato. Além de novelas, o sonho de se tornar apresentadora e repórter da casa também foi concretizado. O reality Simple Life, contudo, foi a grande virada na carreira. Depois do programa, Karina não quis mais retomar o ofício de atriz. Foi então que surgiu uma oportunidade em A Fazenda 2, de onde também saiu vencedora.
Curiosamente, o único livro que Karina levou para o confinamento foi a Bíblia. Daí, então, os primeiros sinais de uma mudança radical com a tendência forte à religiosidade. Karina teve uma passagem morna, totalmente aleatória à proposta do programa. A atriz se mostrou extremamente isenta nas dinâmicas, mas ao vencer cumpriu a promessa de doar o valor de R$ 1 milhão a ONG Florescer, fundada pela sua mãe.
Congelamento de óvulos e a descoberta de uma doença
Karina Bacchi foi apagada da mídia após a participação no reality rural. Pouco ou quase nada se falou sobre ela nos anos seguintes, até a sua conversão na igreja. Em 2011 decidiu congelar seus óvulos, para futuramente utilizá-los, pois ainda desejava ter um filho. Neste mesmo período, Amaury Nunes iniciou namoro com a atriz Danielle Winits e Amaury Nunes. A relação durou quatro anos.
O termino deles coincidiu com um momento delicado para Bacchi, que viu seu desejo de maternidade ser ameaçado ao descobrir a hidrossalpinge, que a obrigou retirar as trompas, o que a impossibilitaria de ter um filho naturalmente. A atriz aposentada passou por um longo processo de tratamento de terapia hormonal para preparar seu corpo para a fertilização in vitro, (e conseguiu!).
Inseminação artificial, nascimento de Enrico e a chegada de Amaury
Foram meses para escolher o doador do material genético, optando por um banco de sêmen norte-americano. Ela viu as fotos de infância do doador, ouviu a voz dele, e optou em escolher um doador com um biotipo parecido com o seu. Enrico veio ao mundo em agosto de 2017, poucas semanas antes do cabelereiro da atriz lhe apresentar Amaury.
O jogador viajou do Brasil até Miami para conhecê-la, e foi assim que o amor entre eles, que já conversavam virtualmente, floresceu de uma maneira muito mais intensa, a ponto de Amaury também se converter religiosamente como prova de amor.
Mais de 10 anos de conversão
Apesar de ter sido batizada em uma igreja evangélica há mais de 10 anos, foi no ano passado que Karina sentiu que se converteu de fato ao Evangelho de Jesus. Desde então, ela frequenta a igreja YAH Church, liderada pelo pastor Lamartine Posella. Contudo, o fanatismo religioso da atriz, um caso apurado e detalhado pela coluna LeoDias, foi o que pesou para o fim do casamento depois de uma única e acentuada crise na relação.
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