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Não é novidade que o clima dos Estúdios Globo não anda dos melhores. Desde o ano passado, a coluna Leo Dias já vem anunciando cortes e demissões na grade da emissora. Durante toda essa semana, o que circula nos corredores é uma nova onda de cortes, agora, de 80% dos colaboradores que atuam na linha de show — lê-se, todos aqueles que trabalham em produtos da emissora que não são novelas ou telejornais.
Com o retorno do mercado da cultura e do entretenimento, fortemente abalado pela pandemia da Covid-19, os gestores das equipes internas da emissora até mudaram o discurso e informaram que, pelo menos até o ano que vem, os empregos estavam seguros. Mas ao longo desta semana os colaboradores foram surpreendidos com o novo anúncio e já no início de outubro novas demissões vieram.
O alto escalão do conglomerado de comunicação alega que não há produtos suficientes na grade para comportar a equipe. Por outro lado, a nova política organizacional prevê a manutenção das com foco na terceirização dos serviços prestados. Com a contratação de PJs e sem carteira assinada, a Globo conseguirá enxugar os salários e diminuir os benefícios do funcionários.