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Leandro Vieira, carnavalesco da Mangueira, ficou feliz com a decisão da Liesa de manter o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro em 2021. O Carnaval acontecerá em julho, na Sapucaí, e as escolas já estão se esquematizando para iniciar os preparativos.
“Marcar a data para o desfile é dizer que o trabalho tem dia para começar. Até aqui milhares de trabalhadores estavam sem renda, e o adiamento para julho faz crer que o emprego dessas pessoas retornará em janeiro. Com uma data possível, existe a possibilidade de um organograma de atividades. Com o organograma, a previsão para a contratação das pessoas e a remuneração pelos serviços prestados”, disse Leandro.
O Carnaval de 2019 injetou para o turismo carioca cerca de R$ 4 bilhões juntando os desfiles na Sapucaí e os blocos de rua. A preocupação de quem trabalha com isso é o impacto econômico que um possível cancelamento da festa traria. “Fábricas e escritórios do Brasil inteiro retomaram suas atividades. Já passou da hora da sociedade brasileira compreender que a indústria do Carnaval emprega e proporciona renda. Alegorias estarão na pista e fantasias vestirão componentes se as autoridades sanitárias permitirem. Mas as autoridades já resolveram que a retomada do trabalho em fábricas espalhadas pelo país está autorizado. Barracão é fábrica. Fazer Carnaval é profissão”, reforça Leandro.