Cantora brasileira bomba com K-Pop na Coreia do Sul
Aos 27 anos, Francinne é considerada a primeira Idol brasileira, sem ascendência asiática, a estrear no meio musical sul-coreano
atualizado
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A cantora brasileira Francinne, que já foi cover da estrela americana Britney Spears, está comemorando uma nova fase. Aos 27 anos, ela se tornou a primeira brasileira ídolo K-Pop a lançar carreira musical na Coréia do Sul. A artista de Porto Alegre (RS) estourou por lá com o lançamento da música em coreano Fading Like a Moon, que aconteceu no final de outubro. O hit já ganhou um videoclipe, que foi gravado em Seul, e todos os bastidores serão mostrados, pela primeira vez, em uma das maiores emissoras sul-coreanas, a MBC, como contou Francinne à coluna LeoDias.
O single, composto e produzido por Jay Lee & Oh Seung Eun, fala sobre o autoconhecimento e o reencontro com o amor-próprio, que a cantora fez questão de resgatar nesta nova fase. E, segundo Francinne, ganhará em breve a versão em português, que está sendo gravada no Brasil e finalizada na Coreia.
“Acredito que a versão em português vai unir os fãs ao meu trabalho, eles irão conseguir cantar, apesar que já estou ensinando eles a cantar a versão em coreano. Assim como me desafiei, estou desafiando eles, fiz até aulinhas no meu Instagram para cantar a versão em coreano de maneira simplificada, mas sei que não é fácil, então a versão em português vem para somar e ajudar. Minha parte em português está sendo gravada no Brasil e finalizada na Coreia, então continua sendo uma produção coreana. A tradução está de acordo com a letra em coreano. Não iremos fugir muito, vamos usar bem a tradução da música no português. Vai ser um cross entre Brasil e Coreia, com trechos em português, coreano e o refrão em inglês”, revela Francinne.
O clipe foi gravado em Seul e contou com a participação do famoso influencer chinês Super Aryang, que mora na Coreia. “O clipe foi a melhor parte para mim, Também tive seis bailarinas do grupo Wawa Dance. A gente ensaiou praticamente cinco horas por dia. O que mais admiro nas produções de K-pop é a coreografia: muita dança, muita performance e isso tudo é muito minha cara. Vesti um Hanbok exclusivamente para esse clipe”, conta a artista.
Início da carreira na Coréia
Tudo começou quando Francinne foi convidada a participar de um feat com um cantor coreano que estava no Brasil. Ela fez parte da música cantando em português. “Depois de lançada, fui muito abraçada pelos fãs desse cantor, que me incentivaram a assistir dorama, que são as novelas coreanas, a ouvir K-pop e falavam muito sobre a cultura. Além disso, me ensinavam frases em coreano e, aos poucos, comecei a me encantar por essa cultura”, ressalta.
“Comecei a querer aprender a cantar em coreano e com isso chamei atenção de empresários coreanos que moram no Brasil e que também têm empresas na Coreia do Sul. Eles me convidaram para assinar com a empresa deles e tiveram a ideia desse projeto de levar uma brasileira sem nenhuma ascendência asiática para Coreia do Sul, para gravar um K-pop todo nos moldes coreano, com a produção 100% por lá. Foi assim que surgiu a ideia”, destaca Francinne.
Sobre cantar em coreano, a artista revelou que assim que assinou contrato, começou a fazer aulas particulares de coreano com uma professora nativa. Ela passou a aprender cada palavra e pronúncia da própria música e entender o significado delas.
“Mas os produtores coreanos pediram para que eu não treinasse cantando a música para não pegar nenhum vício errado de pronúncia. Então esperei chegar na Coreia e tive vários ensaios antes de gravar no estúdio, e isso é bem legal por lá. Treinei muito a pronúncia, porque eu queria cantar e fazer com que as pessoas da Coreia achassem que seria uma cantora coreana cantando. Então foi um processo muito difícil, com muito treino todos os dias, mas eu acredito que cheguei no objetivo”, confessa.
Recepção calorosa
Francine conta que, desde o início, foi super bem tratada e respeitada pelos coreanos, tanto os da Coreia quanto os que moram no Brasil. “Eles ficaram admirados com a minha pronúncia e força de vontade, vi que eles ficavam surpresos quando me ouviam cantar, me senti muito valorizada como cantora na Coreia. Quando aceito participar de um projeto me entrego de corpo e alma. Ensaio, dou o melhor de mim em todos os sentidos, tanto no canto quanto na dança”, destaca.
Números
Em números, Francinne já contabiliza mais de 2,6 milhões de reproduções no Spotify, atingindo um público em mais de 90 países. Nas redes sociais, já são mais de 200 mil seguidores, além de publicidade e parcerias com marcas famosas.
Projetos futuros
Francinne pretende continuar na linha do K-pop: “Quero continuar cantando em coreano, fazendo versão em português. Já estamos formulando shows e ensaiando, quero trazer para o Brasil bem nos moldes dos shows de K-pop. Além do Brasil, pretendo fazer shows em outros países; no Japão, quem sabe? E continuar fazendo muitas músicas, voltar para Coreia, gravar novos álbuns…”, comenta.
A cantora revelou à coluna que seu maior sonho é se tornar uma grande cantora ocidental no mundo K-pop e na música pop brasileira. “E, através da minha música, unir os países Brasil e Coreia”, sonha.
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