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Câncer na bexiga de Celso Portiolli pode ter 100% de cura

O apresentador compartilhou a notícia da doença na bexiga e disse que pode seguir com a vida normal durante o tratamento

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Celso Portiolli
1 de 1 Celso Portiolli - Foto: Reprodução

O apresentador Celso Portiolli utilizou suas redes sociais para dividir com seus seguidores que está com um câncer na bexiga, mas que existe quase 100% de chance de cura com o tratamento. Ele ainda deu mais detalhes sobre como descobriu a doença e como se sente. 

“Eu estou bastante otimista e com muita fé”, tranquiliza logo no início do vídeo em que dá a notícia. De acordo com Celso, o câncer foi encontrado durante um exame de rotina, na fase mais precoce possível. “Foi feito um procedimento endoscópico para ser feita a remoção desse pólipo. Agora, eu vou ter que fazer um tratamento intravesical que é dentro da bexiga, uma imunoterapia chamada BCG”, explicou.

O tratamento que também vai acontecer em 2022 tem grandes possibilidades de erradicar o câncer de vez. Nas palavras de Portiolli: “a chance de cura é próxima de 100%”. Ele ainda comenta que pode seguir normalmente com sua vida, inclusive em relação ao seu trabalho.

 

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O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a partícula que sofreu alteração. O tumor pode atingir três tipos de células: de transição, escamosas e glandulares
O carcinoma de células de transição representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga. Já o câncer de células escamosas afeta as partículas delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas
Por fim, o adenocarcinoma se inicia nas células glandulares que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação
A Sociedade Americana de Câncer estima que a doença representa mais de 90% de todos os tumores uroteliais. A doença é considerada o nono tipo de câncer mais comum no mundo, com aproximadamente 550 mil novos casos ao ano
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, cerca de 10,6 mil casos deste tipo de tumor são diagnosticados por ano no Brasil.  Homens brancos e de idade avançada formam o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer
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PITIPHOTHIVICHIT/ISTOCK
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O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a partícula que sofreu alteração. O tumor pode atingir três tipos de células: de transição, escamosas e glandulares

Reprodução/Istock
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O carcinoma de células de transição representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga. Já o câncer de células escamosas afeta as partículas delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas

Reprodução/Pfizer
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Por fim, o adenocarcinoma se inicia nas células glandulares que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação

Reprodução/Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
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A Sociedade Americana de Câncer estima que a doença representa mais de 90% de todos os tumores uroteliais. A doença é considerada o nono tipo de câncer mais comum no mundo, com aproximadamente 550 mil novos casos ao ano

Davidyson Damasceno/Iges-DF
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, cerca de 10,6 mil casos deste tipo de tumor são diagnosticados por ano no Brasil. Homens brancos e de idade avançada formam o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer

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No Brasil, é classificado como um dos tumores mais comuns do sistema urinário, ocupando sexta posição entre os mais incidentes em homens

Reprodução/Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
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Entre 50% e 70% dos casos estão relacionados ao tabagismo. A exposição contínua a alguns compostos químicos como petróleo e tinta também constitui fator de risco para o câncer na bexiga

GETTY IMAGES
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Sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo, podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário, inclusive do câncer de bexiga

iStock/Foto ilustrativa
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A detecção precoce pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas sugestivos, ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença

Gustavo Alcantara/Especial para o Metrópoles
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O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia. A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento

Michael Melo/Metrópoles
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As opções de tratamento vão depender do grau de evolução do câncer. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove o tumor por via uretral), cistotectomia parcial (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina)

Hospital Brasília/Divulgação
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Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia e a imunoterapia com vacina BCG também podem ser prescritas durante o tratamento

Hugo Barreto/Metrópoles
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Reprodução/Getty Images
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De acordo com a Sociedade Americana de Câncer (ACS, da sigla em inglês), se o tumor é invasivo, mas ainda não se espalhou para fora da bexiga, a taxa de sobrevida em cinco anos é de 69%

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Caso a doença se estenda da bexiga até o tecido circundante ou se espalhe para os linfonodos ou órgãos próximos, a taxa de sobrevida de cinco anos cai para 35%

Reprodução/Istock
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Se o câncer se espalhar para partes distantes do corpo, a taxa de sobrevida em cinco anos é de apenas 5%. Cerca de 4% das pessoas são diagnosticadas nesta última fase

Reprodução/Istock

O apresentador compartilha que já sabia do diagnóstico há algum tempo e mesmo que poucos soubessem, gravou alguns programas nesta condição. Ou seja, ele vai continuar com suas gravações no SBT. Por fim, Celso agradece a família, equipe, emissora, médicos e todos que o auxiliaram neste processo de tratamento inicial, feito no Hospital Albert Einstein.

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