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Kléber Bambam fez história ao vencer o primeiro Big Brother Brasil. Desde então, mais de 300 participantes passaram pela casa mais vigiada do país. No entanto, ele afirma que poucos conseguiram a tão almejada fama: “Somente eu, Sabrina Sato e Grazi Massafera. Os outros são só conhecidos. Essa história eu já vi e já vivi”.
“É muito fácil lembrar de quem participou do BBB no ano passado ou retrasado. Mas tenta se lembrar de cinco anos atrás? É o que vai acontecer com os participantes recentes daqui cinco anos. A fama da internet é instantânea, dá um pico e depois apaga. Para ser famoso, é preciso ter uma carreira sólida de anos”, dispara Bambam.
E, de fato, Bambam se mantém na mídia desde que ganhou o BBB1. Ele saiu do programa com o prêmio de R$ 500 mil e conseguiu dobrá-lo em apenas um mês com comerciais e presenças VIP. Investiu em apartamentos e na carreira artística. “Eu fiquei três anos na Turma do Didi, fiz Zorra Total, trabalhei com o Tom Cavalcante na Record”, conta ele.
“Desde 2002, rodo o Brasil inteiro. Hoje em dia, tenho um carro na minha garagem em Las Vegas que custa R$ 1 milhão, um Cadillac Escalade”, diz Bambam, que fez uma transição de carreira planejada para influenciador fitness desde que percebeu que o ramo de presenças VIP estava deixando de existir.
Para Bambam, o segredo do sucesso no BBB é não buscar a fama. “90% dos participantes entram pensando em ter o Instagram bombado. Mas o jogo não é a fama, é o dinheiro. Eles podem se preocupar com rede social, mas tem que entrar com o coração para jogar e mostrar para o público que eles querem o prêmio”.
Bambam ainda levanta alguns questionamentos sobre a fama. “Se o Instagram acabar daqui a um ano, eles vão fazer o quê? Se não houvesse Instagram, eles se considerariam tão famosos? O Romário tem 2 milhões de seguidores, enquanto a Rafa Kalimann tem 19 milhões, mas quem é mais famoso?”.