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Do dia para noite, a grana secou. A classe artística vive muito graças à publicidade e presenças em eventos. E aí? A Coluna Leo Dias foi atrás para saber como eles estão se virando.
A publicidade mudou para a web, então, a presença transmídia tornou-se uma realidade. Você precisa estar na internet para ter relevância. E a concorrência das web celebridades está incomodando muito. Sem querer generalizar, muitos sem história, nem talento. Enfim, é a vida.
Mas acredite: o TikTok surgiu como a salvação da lavoura. É de lá que tem vindo os melhores cachês, mas ainda assim, não é nada expressivo. O mundo mudou. Atores estão percebendo que ter relevância na internet é importantíssimo.
E mais: apresentar algo relevante, conteúdo e não serem monotemáticos. Outra dica: o público cansou do mundo perfeito. Dividir pequenos problemas, falhas e não apenas se auto vangloriar. A era Caras está acabando.
TikTok, para quem não sabe, é uma rede social majoritariamente infantil baseado em dublagens, coreografias e vídeos de pets. Nada relevante. Não acrescenta. Mas diverte. E virou febre. Ah, e monetiza o usuário.
Outra coisa… tudo caiu de preço. Primeiro: a pandemia em si. Segundo: a classe artística perdeu relevância. Quem não produz, perde valor. É simples. Marina Ruy Barbosa cobrou dia desses por um post do TikTok a bagatela de R$ 80 mil. Mas Marina é o auge, o topo e a mais desejada.
Marcas que agregam à carreira sempre pagam menos. Tem artista aceitando R$ 20 mil. É como se estivesse numa feira na “hora da xepa”. Carlinhos Maia cobra R$ 100 mil por quatro stories. A “desconhecida” Sthefane Matos, youtuber de 21 anos, cobra apenas um quarto disso (e dizem que ela é o novo fenômeno).