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Uma briga generalizada na família de Eduardo Costa está por trás do processo em que o cantor sertanejo responderá à Justiça em breve. O artista foi denunciado por estelionato pelo Ministério Público de Minas Gerais. Além dele, o cunhado Gustavo Caetano da Silva, casado com sua irmã Sara Costa e sócio na empresa EC13 Produções LTDA, também foi citado.
A coluna LeoDias descobriu que Eduardo Costa está muito abalado. No meio sertanejo de Belo Horizonte não se fala em outra coisa. Todos estão surpresos com o processo. Amigos próximos a ele desconfiam de traição dentro da própria família do sertanejo, já que são testemunhas de que o cantor costuma assinar papéis sem conferi-los, pois sempre confiou nas pessoas que estão ao seu redor, administrando seus bens.
Recentemente, Eduardo contratou uma empresa para fazer um levantamento de todas as propriedades, empresas, bens e contas bancárias que possui e descobriu indícios de que estava sendo passado para trás. Em 21 de setembro, ele realizou uma reunião em casa, com toda a equipe, e expôs a situação. Houve uma briga feia entre eles, com xingamentos e até início de agressão física, que foi apartada imediatamente.
Outra informação obtida pela coluna, é que o cantor cortou relações com a irmã Sara e o marido dela. Apesar de não se falarem mais, à amigos próximos, Eduardo Costa disse que a porta de sua casa sempre estará aberta para os sobrinhos, mas não para o sócio. Já Sara prefere não se meter na briga e se nega ter acesso a todas às informações envolvendo os dois.
Há alguns meses, a coluna tenta contato com o sertanejo e Gustavo para um pronunciamento sobre o caso. Ambos apenas negam que haja brigas entre eles.
Essa é apenas uma das muitas questões que abalaram a família Costa.
Condenação
Eduardo Costa fez um contrato de compra e venda em 2015, adquirindo um imóvel no valor de R$ 9 milhões, no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte (MG). Como parte do pagamento (R$ 5,6 milhões), ele e o sócio ofereceram outro imóvel, localizado em Piumhi, no mesmo estado.
Na negociação, eles teriam omitido que o imóvel era objeto de uma ação de reintegração de posse desde 2012, e também era alvo de outra ação pública desde 2013.
Segundo a promotoria, foi omitido “de forma dolosa se tratar de bem litigioso, obtendo vantagem ilícita, em prejuízo das vítimas”. Gustavo assinou o contrato como testemunha, participando da negociação e, de acordo com pessoas próximas ao artista, ele quem intermediou a venda e Eduardo Costa assinou todos os documentos.
Por fim, o Ministério Público de Minas Gerais pediu a condenação do cantor e do sócio e quer que eles sejam citados para acompanhar o devido processo legal.
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