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A cantora Ludmilla estampa a capa da GQ de maio, que traz um série especial com os nomes que constroem futuro representando as dez tendências da década. Nesta lista, a funkeira representa a “diversidade no comando”.
Na reportagem, Lud fala sobre os preconceitos que sofreu desde a infância e declara que nem o poder nem a fama afastaram as perseguições e comentários depreciativos por parte de socialites, autoridades e até do cidadão comum, que muitas vezes sofre o mesmo tipo de preconceito social.
“A fama e o poder não me livraram do racismo”, desabafou.
A cantora é um ícone não só na música mas na luta por um mundo mais diverso e plural, tendo operado mudanças estruturais sociais e sendo a primeira artista negra da América Latina a ultrapassar a marca de um bilhão de streams na plataforma Spotify. Sua página no YouTube atingiu mais de 2 bilhões de visualizações e seu perfil no Instagram conta com 24 milhões de seguidores.
Na reportagem, Lud também fala sobre a postura vanguardista que adotou, revelando que o seu jeito disruptivo nasceu do preconceito que sofreu: “Diziam que iam para os sites de fofoca revelar que eu gostava de pegar mulher.”