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O Brasil tem a quinta maior extensão territorial do planeta e, com isso, vem a pluralidade que nos é característica. Em cada canto do país, há um jeito de se comunicar, de se expressar e, até mesmo, de se alimentar.
Juliette já havia mostrado uma faceta do seu regionalismo por meio da língua — despertando até a xenofobia de outros participantes. Na tarde desse domingo (28/2), deu mais uma: como a forma de enxergar e preparar os alimentos se dá de forma diferente em cada região.
Ela, Gilberto e Fiuk tiveram um impasse no preparo do cuscuz. Fiuk, paulista, tentou usar a farinha flocada para fazer farofa dizendo que, no Sudeste, o cuscuz é branco e doce. Juliette e Gilberto, nordestinos, tentaram explicar ao brother que o produto era para preparar o cuscuz, aquele amarelinho.
Ainda que pareça trivial, o debate a respeito do prato é importante para nos lembrar sobre as diferenças que fazem da nossa cultura única. O BBB21 tem tido papel fundamental de nos abrir os olhos no que diz respeito às nossas práticas sociais e como as enxergamos — seja na questão racial, de gênero, de sexualidade, entre outras.
“O cuscuz salva uma vida” – JULIETTE. #BBB21 pic.twitter.com/OYWojDFNBv
— Marcos Najar (@marcosnajar_) February 28, 2021
E o que aprendemos com isso?
Que, ao longo dos séculos, o cuscuz ganhou diferentes versões, podendo ser à base de farinha, polvilho, milho, arroz ou mandioca. E, mesmo sendo originário do norte da África, ele é parte essencial do cardápio brasileiro e um alimento básico na mesa da população, principalmente no Nordeste do país, como explicou a advogada.
“Você não sabe o quanto cuscuz salva uma vida, de verdade. Minha gente, o preço de um cuscuz deve ser um real e pouco e rende um dia inteiro de alimentação”, garantiu.
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