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BBB21: Juliette dá aula sobre desigualdade social e sociólogo analisa

Apesar de ser um programa de entretenimento, o Big Brother Brasil tem levantado pautas importantes para a reflexão da sociedade

atualizado

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Juliette Freire no BBB21
1 de 1 Juliette Freire no BBB21 - Foto: Reprodução/Instagram

O BBB21 não é só entretenimento, não! As conversas entre brothers fazem o público refletir sobre temas atuais da sociedade e uma fala de Juliette Freire, nesta quarta-feira (31/3), fez os espectadores pensarem sobre desigualdade social. A paraibana, que é formada em Direito e já relatou ter tido uma vida humilde, falou sobre sua perspectiva do assunto.

“Na falta e na carência do Estado [nas favelas] que a criminalidade toma autoridade e faz exército e aliados. Pois, se o Estado despreza a comunidade e o criminoso acolhe, ele [o morador] vai ser leal a quem? A criança vai ver quem como ídolo? E a população vai ver quem como aliado?”, questionou ela em conversa com Arthur, Fiuk e Camilla.

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Antes do BBB, no entanto, a sister trilhou o caminho da defesa dos direitos humanos

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Juliette

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“O Estado é o instrumento legalizado pela ordem jurídica para organizar o poder. Mas impõe desigualdades por meio dos sujeitos autorizados pela ordem jurídica. No caso do Brasil, os eleitos e herdeiros das condições de estudo”, comenta o sociólogo Eduardo Alves, ex-diretor do Observatório de Favelas, que se reconhece como Intelectual Orgânico da Periferia.

Segundo o sociólogo, a falta de intervenção do Estado para garantir direitos básicos a comunidades estimula  acolhimentos “ilegais”. “As desigualdades são fundamentais para que os patrimonialistas lucrem cada vez mais. Nesse sentido, a combinação entre o ‘legal’ e o ‘ilegal’ ocorre com a ampliação da ideologia do individualismo para aumentar o lucro”.

“Não há desprezo do Estado e acolhimento dos “ilegais”. O que há é a utilização da periferia para favorecer os proprietários que são os empresários de grandes lucros. Assim os organizadores do poder no Estado podem investir mais onde circula mais dinheiro e não nos locais onde há mais vida circulando”, diz Eduardo.

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