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É fato que Juliette conquistou seu lugar nos corações dos brasileiros com seu jeito ser. Mas, neste texto, o papo será outro: a construção da marca Juliette Freire aqui fora, bem como as escolhas para lá de acertadas do time de comunicação dela.
“A equipe de marketing da Juliette já se tornou o maior case de gestão de marca do ano de 2021 e, certamente, um dos mais assertivos dos últimos anos, catapultando também o crescimento da audiência do BBB”, explica Caio Braga, publicitário especialista em branding.
Mas, se você pensa que comunicação é apenas um feed esteticamente perfeito e um amontado de palavras soltas, ledo engano. Segundo o especialista, o que de fato o time da advogada está fazendo é gestão de branding. É essa estratégia que te fez olhar o emoji de cacto, o sotaque, as músicas e tudo mais que envolve o ecossistema de Juliette de uma forma diferente!
“Um dos principais focos desta gestão é a busca por uma relação afetiva sólida entre público e marca. Os mais de dezessete milhões de seguidores no Instagram oficial de Juliette, recorde dentre todos os que já passaram pelo BBB, atestam a eficácia da estratégia”, pontua. “E engana-se quem acredita que se trata somente de identidades visuais uniformes, como emojis (o que também está sendo empregado com louvor). São pontos importantes, mas a camada do sucesso é mais profunda”, completa.
Braga aponta que o trabalho viabilizou uma verdadeira comunidade, integrada essencialmente pelos valores centrais da sister. Nessa construção que mora o sucesso de Juliette: ela possui verdadeiros advogados de marca, algo que só se estabelece quando existe fidelidade: “Juliette não conquistou apenas seguidores, ela trouxe pessoas que estão fiéis a ela por vários motivos: identificação pessoal, regional e até comunicacional. Um alicerce muito bem estruturado e que permite ao marketing explorar cada vez mais as possibilidades de interação online”.
Um exemplo disso? Na noite do último dia 29, a equipe veiculou um post parabenizando a participante pelos 17 milhões de seguidores alcançados, mas utilizaram “16 + 1” como texto — uma clara referência aos valores e posicionamentos políticos da participante. “Esse é, também, um pilar fundamental da gestão de branding: fidelidade aos valores da marca. Embora muitos comentam que marcas ainda não podem se posicionar (e Juliette também é uma marca), eu considero exatamente o contrário: marcas que não se posicionam acabam caindo no esquecimento”.
Walter Landor, um dos pioneiros na indústria do design gráfico, dizia que “produtos são feitos nas fábricas, mas marcas são construídas na mente”. “A equipe de Juliette entendeu isso perfeitamente e colocou a nordestina nas rodas de conversa do país inteiro. Merecidos aplausos”, finaliza Caio.