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Em meio à quarentena e tantas notícias negativas, Ary Fontoura viralizou na internet pelo excesso de fofura. Aos 87 anos, o ator, usuário ativo do Instagram, posou com um bolo de laranja recém-saído do forno e ensinou a receita para seus 748 mil seguidores na rede social de fotos e vídeos.
A Coluna Leo Dias, então, procurou Ary para conversar sobre redes sociais e sua rotina durante a quarentena compartilhada com os fãs no maior estilo blogueiro. Ele prontamente atendeu animado: “Viva o bolo de laranja!! E que venham outros”, vibrou o artista sobre a repercussão da publicação.
Ary costumava se dedicar ao Facebook, onde tinha mais de três milhões de seguidores. Mas o ator gosta de responder todos os comentários (ele inclusive ainda faz isso no Instagram), porém, sua página no Facebook chegou a um tamanho que ele já não conseguia mais atender aos fãs:
“Meu perfil é leve, democrático e vive do cotidiano que me inspiram. Tem sido um trabalho árduo de conquista de público porque não tem fake, todos que me seguem são reais. Tudo é feito com respeito, carinho, atenção e muita delicadeza porque o público merece isso. O artista vive do público. Eu sempre digo: o que eu sou devo ao público”.
Ajuda profissional
Para dar conta de tudo, Ary conta com a ajuda de seu assessor pessoal, Rodrigo Adriano. Formado em Tecnologia da informação (TI), ele ajuda o ator no que o artista tem dificuldade de entender nas redes: “Eu tenho conhecimento rudimentares com essa questão de internet”, entrega Ary, que completa: “Mas o Rodrigo é formado em TI e me complementa em todas as deficiências, que diga-se de passagem são muitas. Mas as postagens sempre são feitas por nós, entramos num comum acordo”.
Com tanta repercussão, será que ele pensa em se arriscar em ser youtuber? “Não penso em ser youtuber. O Instagram já tá de bom tamanho, dá um trabalho danado, embora seja prazeroso. Vou ficar só com ele”, afirma Ary Fontoura aos risos.
Pertencente ao grupo de risco por ter 87 anos, o artista usa o bom humor para lidar com os dias totalmente isolados em seu apartamento e agradece a todos os profissionais essenciais que estão na rua na luta contra o novo coronavírus.
“É diferente você ficar em casa espontaneamente e ser obrigado. Eu sigo o bom senso e fico isolado, gosto de viver. Eu penso que enquanto há vida há esperança e esse é o meu lema. O que me salva é o meu bom humor, se depender só dele eu chego até 100 anos. É muita pretensão, mas ainda vou um pouco mais. O corona não tem humor por isso isolamento é o meio mais seguro. Eu lamento muito pelas pessoas que não têm o privilégio que eu tenho de me isolar, geralmente são as pessoas que fazem o trabalho essencial. Eu sou tão agradecido a eles que colocam suas vidas à favor da nossa, eles são os grandes heróis dessa pandemia”, finaliza o ator.