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A polêmica que toma conta da web nesta quinta (24/2) diz respeito aos xingamentos sofridos por Linn da Quebrada durante episódio do Tarja Preta FM. Em trechos que circulam pela web – e revoltam os internautas – Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua, os apresentadores do programa, chamam a cantora de “troço”. A ofensa transfóbica chamou atenção para uma coincidência: Petry, um dos apresentadores, já substituiu Monark no comendo do Flow Podcast depois que o titular foi afastado do programa no início do mês, após fala em defesa da criação de um partido nazista.
Em episódio do Flow transmitido no dia 7 de fevereiro, Bruno Adib, conhecido como Monark, disse: “A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei“.
A polêmica provocada pela fala de Monark atingiu uma repercussão enorme. O Flow perdeu patrocinadores e foi alvo de uma campanha de boicote. Na época, a Estúdios Flow, responsável pela produção do programa, divulgou nota oficial para condenar o discurso do ex-colaborador. “O Flow Podcast surgiu de um sentimento de liberdade, pluralidade e transparência. Com isso, carregamos a responsabilidade de nos conectar com milhões de pessoas e é inevitável que grandes decisões exijam grandes responsabilidades. Reforçamos o nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos”.
O trecho do Tarja Preta FM que revoltou internautas traz uma declaração que não parece muito alinhada à defesa dos direitos humanos: “Eu acho que tem que parar de chamar travesti de ela. Começa a chamar de ‘troço’ que aí ninguém vai reclamar. Se alguém me chamasse de ele, eu só iria falar assim: não, eu não sou ele”, diz Bianca, apresentadora do podcast. Apresentadora e podcast têm recebido duras críticas nas redes sociais.
Com a repercussão, o Tarja Preta FM desativou seus perfis na internet. Os apresentadores do programa também deixaram as redes.
Pelo visto, a Estúdios Flow vai precisar reforçar ainda mais o compromisso com os direitos humanos na hora de recrutar seu elenco…
ATUALIZAÇÃO:
Diferentemente do publicado na versão original deste texto, a Estúdios Flow não tem relação direta com a produção do podcast Tarja Preta.
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