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Apresentador que atacou Linn também atua no polêmico Flow Podcast

Tarja Preta FM é apresentador por Arthur Petry, que já chegou a substituir Monark depois de polêmica relacionada à defesa do partido nazista

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Tarja Preta FM
1 de 1 Tarja Preta FM - Foto: null

A polêmica que toma conta da web nesta quinta (24/2) diz respeito aos xingamentos sofridos por Linn da Quebrada durante episódio do Tarja Preta FM. Em trechos que circulam pela web – e revoltam os internautas – Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua, os apresentadores do programa, chamam a cantora de “troço”. A ofensa transfóbica chamou atenção para uma coincidência: Petry, um dos apresentadores, já substituiu Monark no comendo do Flow Podcast depois que o titular foi afastado do programa no início do mês, após fala em defesa da criação de um partido nazista.

Em episódio do Flow transmitido no dia 7 de fevereiro, Bruno Adib, conhecido como Monark, disse: “A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei“.

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Linn foi criada pela tia até os 12 anos e cresceu dentro da religião Testemunhas de Jeová. Quando começou a entender mais sobre sua sexualidade, no entanto, foi expulsa da congregação
Depois de todo o preconceito e das dificuldades que enfrentou ao se identificar como travesti, descobriu na música e na atuação a forma de se expressar
Em 2014, aos 23 anos, foi diagnosticada com câncer nos testículos. Precisou fazer quimioterapia por vários anos, perdeu os cabelos e mudou a forma como pensava em relação ao mundo
A cantora deixou a casa mais vigiada do Brasil no 12º Paredão. Após ser indicada pelo ator Douglas Silva, Lina teve 77% dos votos na disputa contra Eliezer e Gustavo
Ainda enquanto lutava contra a enfermidade, Linn lançou suas primeiras músicas autorais. Foi ovacionada pelo público e embarcou em turnê nacional
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A cantora deixou a casa mais vigiada do Brasil no 12º Paredão. Após ser indicada pelo ator Douglas Silva, Lina teve 77% dos votos na disputa contra Eliezer e Gustavo

Reprodução/ Instagram
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Linn foi criada pela tia até os 12 anos e cresceu dentro da religião Testemunhas de Jeová. Quando começou a entender mais sobre sua sexualidade, no entanto, foi expulsa da congregação

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Depois de todo o preconceito e das dificuldades que enfrentou ao se identificar como travesti, descobriu na música e na atuação a forma de se expressar

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Em 2014, aos 23 anos, foi diagnosticada com câncer nos testículos. Precisou fazer quimioterapia por vários anos, perdeu os cabelos e mudou a forma como pensava em relação ao mundo

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A cantora deixou a casa mais vigiada do Brasil no 12º Paredão. Após ser indicada pelo ator Douglas Silva, Lina teve 77% dos votos na disputa contra Eliezer e Gustavo

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Ainda enquanto lutava contra a enfermidade, Linn lançou suas primeiras músicas autorais. Foi ovacionada pelo público e embarcou em turnê nacional

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Pouco antes de vencer a luta contra o câncer, estreou nos cinemas o filme documentário Meu Corpo é Político. Tempos depois, já curada da doença, protagonizou o longa Bixa Travesty. Desde então, a carreira de Linn continuou em ascensão

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A atriz atuou em série na TV Globo, recebeu prêmios e é apresentadora do programa TransMissão, que discute pautas de gênero, raça e sexo

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Em janeiro de 2022, a cantora dividiu nas redes sociais outra conquista: a inclusão do nome Lina Pereira dos Santos em sua documentação

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Com mais de 2 milhão de seguidores nas redes sociais, Linn foi umas das participantes convidadas da 22ª edição do reality show Big Brother Brasil. A passagem de Lina pelo programa, no entanto, reacendeu debate sobre transfobia nas redes. Isso porque em apenas cinco dias, Linn foi vítima de comentários preconceituosos e transfobia dentro da casa

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A polêmica provocada pela fala de Monark atingiu uma repercussão enorme. O Flow perdeu patrocinadores e foi alvo de uma campanha de boicote. Na época, a Estúdios Flow, responsável pela produção do programa, divulgou nota oficial para condenar o discurso do ex-colaborador. “O Flow Podcast surgiu de um sentimento de liberdade, pluralidade e transparência. Com isso, carregamos a responsabilidade de nos conectar com milhões de pessoas e é inevitável que grandes decisões exijam grandes responsabilidades. Reforçamos o nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos”.

O trecho do Tarja Preta FM que revoltou internautas traz uma declaração que não parece muito alinhada à defesa dos direitos humanos: “Eu acho que tem que parar de chamar travesti de ela. Começa a chamar de ‘troço’ que aí ninguém vai reclamar. Se alguém me chamasse de ele, eu só iria falar assim: não, eu não sou ele”, diz Bianca, apresentadora do podcast. Apresentadora e podcast têm recebido duras críticas nas redes sociais.

Com a repercussão, o Tarja Preta FM desativou seus perfis na internet. Os apresentadores do programa também deixaram as  redes.

Pelo visto, a Estúdios Flow vai precisar reforçar ainda mais o compromisso com os direitos humanos na hora de recrutar seu elenco…

ATUALIZAÇÃO:

Diferentemente do publicado na versão original deste texto, a Estúdios Flow não tem relação direta com a produção do podcast Tarja Preta.

 

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