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Após “BBB paz e amor”, saiba quanto os brothers podem ganhar em publis

Pessoas envolvidas com influenciadores digitais contaram à coluna como funciona as contas que chegam aos valores de cachês de ex-BBB’s

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1 de 1 Reta-final-BBB22-protagonistas-homens - Foto: Reprodução

A edição de 2022 do Big Brother Brasil ficou aquém do esperado pelo público e à medida que o programa vai chegando ao fim, a expectativa é sobre como será a vida desses novos ex-BBBs aqui fora, principalmente após os cachês dos participantes das últimas edições alcançarem cifras milionárias. A coluna LeoDias conversou com empresários especialistas em marketing de influência, que contam agora o que esperar dos cachês do participantes do programa deste ano.

Fatima Pissara, CEO da Mynd, uma das maiores agências de influenciadores digitais do país, explica que mesmo em uma edição com menos exposição, ainda é possível retirar bons nomes para o mercado publicitário. “Esse BBB, eles já entraram para serem menos polêmicos e terem um aumento de seguidores e uma visibilidade mais limpa. Claro que no BBB anterior, por conta das altas polêmicas, tivemos um ganho muito alto de seguidores porque as pessoas eram muito amadas. Esse BBB, as mobilizações foram mais comedidas, pois não tivemos um grande “boom“. Ainda assim, tivemos alguns grandes nomes que podem fazer uma grande diferença em ações publicitárias”, analisou.

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Natália Deodato revelou que pensa em abrir uma escola de preparação para o BBB
Natália: 802 mil menções
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Natália Deodato revelou que pensa em abrir uma escola de preparação para o BBB

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Natália: 802 mil menções

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Luciano Estevan, do BBB22

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Pissara também explica que o reality pode impulsionar causas sociais no mercado publicitário, como no caso de Lina: “A gente tem o caso da Linn, que tem uma grande visibilidade midiática, uma mulher trans e acaba que a mulher trans em si, ganha uma grande relevância no mercado publicitário por conta dela. E não vem só pra ela. Foi um grande ganho para a causa LGBTQIA+”.  

Thays Almendra, CEO da Digital Social, entende que a popularidade alcançada pelos participantes dos BBB20 e BBB21 foi algo fora do normal por conta da pandemia: “O que aconteceu em 2020 e 2021 foi algo totalmente atípico, as pessoas estavam presas em casa e o entretenimento da grande massa, além das redes sociais, também era a TV e o BBB virou protagonista. As marcas viram que era o que estava no momento, o frenesi, e começaram a investir massivamente nos ex-BBBs assim que saíam da casa. Só que estávamos em um momento atípico. Já era dado como ‘flopada’ essa edição, pois é óbvio que não vamos conseguir alcançar o mesmo nível de audiência uma vez que nas outras edições era um dos únicos meios de entretenimento. Esse BBB desmistificou a ideia de termos um ídolo central e trás a noção do que é o futuro do mercado da influência: termos pessoas mais diversas que nos influenciam, que vão conversar com nichos diferentes”. 

Por outro lado, Gis de Oliveira, especialista em gestão estratégica de carreira e mentora artística, ressalta que a edição “flopada” está apenas na percepção do público, uma vez que os ganhos publicitários atingiram números exorbitantes: “O BBB funciona como um ‘ecossistema’ consistente no mercado durante o período que o programa vai ao ar e promoção para o próximo. Mesmo sendo uma edição considerada flopada pelo público, os números do programa em patrocínio passam de RS$ 2 bilhões, o consumo dos ‘brothers’ pelo público continua alto, percebe-se pelos recordes de votações para a máquina BBB. Ainda que haja uma diferença entre o alcance das últimas edições, a ideia de uma edição flopada ou não é relativa, e depende do recorte que será analisado. Ou seja, dentro de um recorde de confusão, realmente, as expectativas não foram alcançadas. Mas dentro de publicidade, olha quantas marcas participam do programa.”

Já Júnior Cesar, CEO da Brasilera Digital e empresário de influenciadores como Viih Tube, Camila Loures e Gabi Martins, explica que não há uma matemática certa para a cobrança dos cachês e que os participantes do reality devem se preocupar em seu posicionamento perante ao mercado. “Não existe uma matemática para o faturamento pós reality. Muito menos uma tabela alcance X valores. Mais que se preocuparem com o faturamento imediato, os novos ex-BBB’s precisam estar atentos ao posicionamento que darão à sua imagem/marca e rumos aqui fora”, observou. 

Priscila Jaffe, empresária e CEO da Agência Jaffe especializada em Marketing de Influência, complementa essa ideia: “Há mercado para esses brothers sim, mas a grande questão para além de todo frisson a cerca da edição, que irá garantir a assinatura de grandes contratos, é o posicionamento e a visão estratégica desse ex-BBB perante ao mundo de oportunidades que se abrirá. Aqui, o planejamento é fundamental para construção de uma carreira sólida a longo e médio prazo.”

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