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Em entrevista concedida ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no YouTube, o maquiador e empresário uruguaio Agustin Fernandez falou sobre diversos assuntos polêmicos e criticou a postura do ex-deputado Jean Wyllys.
“A esquerda não tem um LGBT que seja admirado pela inteligência. Eles não tem alguém como eu. Tem o Jean Wyllys, que cospe nos outros, tem um pessoal esquisito, que não sabe se comunicar. Isso gerou muita frustração, viram que eu poderia ser militante, mas estava do outro lado”.
Falando sobre o tema, ele fez críticas ao ex-deputado e vencedor do BBB 5. “Conheci Jair Bolsonaro na época em que Jean Wyllys cuspiu na cara dele. Eu pensei: tadinho desse homem, levou um cuspe dessa bicha insuportável, nem eu que sou bicha aguento. Engraçado, nem os gays gostam dele”.
Na entrevista, Augustin disse não se sentir parte de movimentos LGBTQIA+. “Eu sou hoje o maior maquiador do Brasil e recebi recentemente em Las Vegas um reconhecimento como o mais influente da América Latina. E sou uma pessoa construída por vários aspectos, não só por orientação sexual, como esse pessoal pensa e age. Isso não preenche ninguém, viver em função de sexualidade. Não entendo mais, na minha época era viado, sapatão e bi. E na verdade, o bissexual era o viado que não queria assumir de vez”.
Seguindo no assunto, o maquiador fez mais críticas a gays que são parte da comunidade classificada por ele como “lacradora”. “No mundo gay, existe sim um padrão a ser seguido. Um homem gay tem que ser másculo, ter corpo em forma e ter dinheiro. Eu não tinha isso, então nunca era acolhido. Quando cheguei no Brasil, eu era uma bichinha, me chamavam de pão com ovo, de penosa, era afeminado, magrinho. E é muito presente o negócio de drogas. Se você não for uma bicha que tem o corpo bacana, gosta de ficar louca na balada e tem grana, você não será acolhido”.
Sem censura, Fernandez também entrou em outros aspectos de movimentos ideológicos, fazendo críticas à militância de esquerda tão presente no Brasil atual. “Esse trabalho exagerado de militância gera sim uma rejeição. Por exemplo, esse negócio agora de racismo está insuportável. Na minha empresa, a maioria dos meus funcionários são negros, mas não os contratei pela raça, mas sim por serem eficientes”.
Revelando que sofreu diversos boicotes no meio artístico após apoiar Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, ele afirmou: “O público de esquerda, que milita muito e sabota, não consome, não tem bala na agulha. Ou você está na internet militando, ou está trabalhando, produzindo. A vida deles é fumar maconha, ficar em casa lacrando, não produzem e aí não tem ticket para comprar nada”.
A entrevista vai ao ar neste sábado, 29 de agosto, às 18h, no canal de Eduardo Bolsonaro.