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O sucesso de Eduardo Costa valeria um filme, daqueles bem trash, sabe? E a história de sucesso do cantor teve mais um capítulo na tarde desse domingo (31/5). Com a sua participação, o programa de Eliana, no SBT, bateu o futebol da Globo, que é praticamente uma instituição nacional, pela primeira vez na história.
É difícil saber o que é verdade ou fruto da imaginação lunática do cantor. Aliás, ele é muito mais do que um cantor. É um criador de factoides. Inicialmente, ele gera uma identificação imediata com o homem do campo, mas, na mesma proporção, gera uma repulsa gigantesca, principalmente entre as feministas, as moradoras da cidades grandes… E isso gera um ódio gigantesco a Eduardo.
E, acredite, isso é ótimo! Entenda uma coisa: não há nada mais fiel que o ódio. Nem mesmo o amor. Quem te odeia, é pra sempre. E vai querer acompanhar todos seus passos. Por isso, Eduardo dá tanto clique. Se ele fosse amado, como Leonardo, por exemplo, sua audiência seria dentro da expectativa.
Mas Eduardo é fenômeno, pro bem e pro mal. No dia que eu fui à sua casa, ele contou tantas histórias… Mas tantas… A mais surreal foi a que ele assaltara um posto de gasolina à mão armada. Sério! Mas quem, em sã consciência, falaria isso para Leo Dias? Ele: Eduardo Costa. Sem medir as consequências.
Papo vai, papo vem… Eu comento que sonho em escrever o roteiro da vida de Belo na cadeia e outros projetos, como o filme do sequestro de Patrícia Abravanel. Meu amor, surge ali um novo Eduardo. Ele sabia tudo da história do sequestrador e revelou que o grande sonho de sua vida é, de fato, ser astro de cinema. Por isso, aquele cabelo que ele cultiva para parecer algo próximo ao astro hollywoodiano.
Este é Eduardo Costa, que acredita ser muito melhor do que é, que transforma o ódio em fenômeno e que é a contradição em pessoa. Por isso, ele é tão interessante. Eduardo Costa é o óbvio ululante.
Com colaboração de Gabriel de Oliveira