Advogado de Marília, Robson Cunha, evitou ao máximo vazamento de fotos
A divulgação ilegal de fotos da cantora chocaram o público pela crueldade e desrespeito.
atualizado
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O vazamento ilegal das fotos do corpo de Marília Mendonça chocaram pela crueldade e falta de consideração com a família e com a própria Rainha da Sofrência. Desde o momento do acidente, em novembro de 2021, familiares e o advogado da artista, Robson Cunha, fizeram de tudo para resguardar que imagens do acidentes e das vítimas fossem divulgadas. A coluna te conta agora o que foi feito desde então.
Logo após o fatídico acidente, o advogado entrou em contato com a polícia para proibir que qualquer pessoa, além dos profissionais da polícia, chegassem perto ou mexessem no corpo da artista, ou que este saísse para a funerária até que o próprio advogado chegasse ao IML para acompanhar todo o trabalho. Ele viajou de avião e de carro, juntamente com o colega Dr. Maurício Carvalho, para chegar o mais rápido possível, prestar seu apoio e comandar a forma que tudo seria feito.
Robson Cunha não saiu de perto de onde estava o corpo de Marília em nenhum momento desde que chegou ao local do acidente, ele acompanhou todos os trâmites necessários na ocasião.
Os advogados seguiram acompanhando o carro que levava o corpo de Marília do IML até a funerária. Os celulares de todas as pessoas que participaram da preparação dos corpos foram recolhidos, justamente para evitar que qualquer foto pudesse ser tirada ou compartilhada. O único registro que foi feito na ocasião foi pela própria polícia para instruir o Inquérito Policial e que acreditava-se, até ontem, que todo esse material estaria em proteção.
Dr. Robson Cunha não deixou que vestissem a cantora com algum figurino de show, nem que ela fosse maquiada pelo maquiador da funerária. O advogado esteve com Mendonça no dia do acidente, poucas horas antes do ocorrido, e chegou a passar mal várias vezes enquanto organizava todos os procedimentos necessários.
Como já é de conhecimento comum, Marília sempre foi muito amada e respeitada por todos que trabalhavam com ela, além de manter uma relação próxima com toda a sua equipe. Todos iam muito além de músicos, produtores ou advogados.
Aliás, cabe ressaltar que a intenção de toda a equipe de Mendonça foi organizar um velório com o maior cuidado possível. Para assegurar que não haveriam fotos do corpo da artista, os fotógrafos e a imprensa só foram autorizados a participar do evento há uma certa distância, em um ângulo que Marília não pudesse ser vista no caixão.
A coluna LeoDias reforça o pedido para que as imagens não sejam compartilhadas. A divulgação de imagens e vídeos de pessoas falecidas é crime especificado no artigo 212 do Código Penal Brasileiro.
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