“Achavam que eu tinha um preço”, diz Bárbara sobre época pós-Playboy
Em entrevista exclusiva para a coluna LeoDias, Bárbara Borges fez um balanço de tudo o que aconteceu em sua vida nos últimos anos
atualizado
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A campeã da 14ª edição de A Fazenda, Bárbara Borges, revelou em entrevista exclusiva a este colunista, como gastou o cachê e como lidou com a repercussão e os assédios após posar para duas edições da revista Playboy, em 2005 e 2009.
Sem revelar o valor exato que recebeu por posar nua, a atriz afirmou à coluna LeoDias que foi menos que o prêmio do reality show, mas que fez bom uso do dinheiro: “Minha primeira Playboy, em 2005, foi menos que na fazenda, mas para mim naquele momento foi algo maravilhoso. Comprei meu apartamento, mas gastei muito viajando, fui para a Europa, fiquei um mês viajando, gastei muito, fiz muitas viagens, vivi a vida”, declarou a ex-paquita.
Assédios sexuais
Apesar de reconhecer que ter posado nua lhe proporcionou diversas oportunidades, Bárbara Borges confessou que sofreu vários episódios de assédio sexual que lhe causaram traumas: “Foi difícil, não foi uma coisa fácil para mim, eu nunca fui uma mulher que explorou a sensualidade e de repente eu me vi com um assédio muito grande, um assédio masculino maior e em algumas situações bastante constrangedoras, de acharem que eu tinha um preço, tipo de me contratarem para um trabalho específico como atriz e acharam que poderiam ter uma noite comigo.”
“Fiquei muito mal, foi muito difícil e aquilo começou a mexer muito comigo, me afetar, porque eu tinha questões anteriores e como eu não estava ainda trabalhando terapeuticamente, comecei a viver um acúmulo de coisas até inconscientemente, e lá para frente a conta chegou”, desabafou a atriz.
De acordo com a ex-paquita , a terapia e a espiritualidade foram fundamentais na superação dos traumas abertos, durante a repercussão do ensaio: “Comecei a ficar muito travada, de não querer me mostrar, de ficar com medo e isso foi caindo meu relacionamento e fui vivendo coisas muito profundas que foram mexendo comigo e por aí que eu vi que era importante eu buscar ajuda terapêutica, comecei a fazer terapia e buscar o caminho da espiritualidade também, eu tenho um lado espiritual muito forte, sabe?”
“Então comecei a me blindar, eu precisava me blindar e ter mais consciência de que a vida não era só ir vivendo, ir vivendo, vivendo no automático e passar a cuidar de mim, cuidar da minha cabeça. Foi um caminho junto, terapia e espiritualidade, a meditação também me ajudou muito”, finalizou Babi.
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