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Atendendo aos pedidos calorosos dos nossos leitores, que lotaram nossa caixa de mensagem, convidamos, mais uma vez, Ricardo Ventura, especialista em linguagem corporal, do canal Não Minta Para Mim, para fazer uma análise dos casais formados em A Fazenda 12. E ele já adianta: não viu essa paixão toda entre eles. Será que lá dentro o coração manda como aqui fora?
“Dificilmente! Pois todo comportamento lá dentro passa por uma transformação do confinamento obrigatório, com pessoas de diferentes tipos psicológicos e perfis. Normalmente, nos aproximamos de pessoas que se parecem conosco! Além da afeição, buscamos o espelhamento de ideias, gostos, desejos e crenças… Mesmo no ambiente corporativo, onde passamos boa parte do nosso tempo com pessoas que muitas vezes não seriam do nosso convívio, ainda assim, não vivemos 24 horas por dia com elas!”, analisou o especialista.
Você reconhece os peões quando crianças?
Bem diferente dos peões, obrigados a conviver, por três meses e todos os dias, com os mesmos confinados. “Mas dentro, as pessoas são obrigadas a conviver e ainda são expostas a intrigas, jogos competitivos e exposição de suas emoções nas horas dos votos, sem trégua! Não dando espaço para um único momento de individualidade, tendo cada passo monitorado. Esse tipo de situação jamais será visto na vida real! E, por consequência, isso é nitroglicerina para a mente dos participantes. Dessa forma, nossos instintos mais basais são aflorados”, completou.
Todos essa fatores, segundo Ricardo, fazem com que os peões acabem buscando por “um par” dentro do programa. “Buscamos primeiro proteção, pertencimento e sexo! Sim, estes são os elementos mais basais que um ser humano busca! Uma forma de proteção natural é encontrar parceiros, tanto para a ‘caça’, que seria o jogo, quanto para recebermos carinho, prazer e, quem sabe, amor. É natural a formação de casais porque conseguimos sanar 3 grandes ‘sofrimentos” básicos: proteção, pertencimento e sexo. E, muitas vezes essa união, que a princípio é algo natural e até inconsciente, pode se tornar uma ‘paixão’”, acrescentou.
Entretanto, pela linguagem silenciosa que os participantes transmitem nas suas trocas de olhares, toques e movimentos corporais, o especialista afirma que não enxerga que essa “paixão” aconteceu para nenhum dos casais da casa. E acrescenta que eles ainda estão buscando os tais instintos básicos: proteção (aliança em votos), pertencimento (ter alguém para confiar e criar um grupo) e sexo (que pode ser compensado por carinhos, toques, beijos e abraços ou até mesmo uma transa debaixo do edredom).