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Após parte da classe alta do Maranhão, moradora da península da Ponta d’Areia, em São Luís, se reunir e debater ideias para segregar a praia em frente aos seus luxuosos condomínios, a coluna procurou a prefeitura, que nos enviou um comunicado acabando com a polêmica.
“Sobre a região, a Prefeitura de São Luís, por meio da Blitz Urbana e Vigilância Sanitária Municipal, em conjunto com o Ministério Público Estadual e órgãos do Governo do Maranhão (Vigilância Sanitária Estadual e Corpo de Bombeiros), tem realizado fiscalização na área, que é pública e, portanto, comum a todos. As referidas fiscalizações ocorrem com o objetivo de coibir ocupações irregulares e, ainda, orientar os empreendedores e frequentadores quanto à importância do cumprimento das normas sanitárias da OMS, a fim de evitar contaminação comunitária pelo novo coronavírus”.
A controvérsia na região começou após o empresário Flávio Dionizio, proprietário do Bangallô Espettaria, dizer em grupos de WhatsApp que estava indignado depois de perceber uma demanda de pessoas nada aceitáveis para os padrões sociais do estabelecimento frequentando o local. Ele ainda ressaltou que os garçons são orientados a não atender clientes que não se encaixem nesses “padrões sociais”.
Outros moradores dos condomínios de luxo que beiram a praia também se reuniram em grupos e trocaram mensagens com ideias de fazer visto para os moradores para que somente pessoas selecionadas por eles pudessem usufruir da praia.
Reportagem de Monique Arruda