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Em tempos de pandemia, lockdown e incertezas, muitas vezes, nossa única companhia foi a arte. E, ainda que arte pareça um conceito distante, saiba, que desde a música que você dá play no Spotify até a série que você vê no Netflix, tudo isso é arte. Pensando nisso e aproveitando as indicações ao Oscar, principal premiação do cinema em Hollywood, batemos um papo com Bob Ahern, diretor de fotografias de arquivo da Getty Images, que comenta, agora, alguns dos muitos momentos icônicos que a premiação nos proporcionou.
“Por 93 anos, as maiores estrelas de Hollywood se reuniram para o Oscar. Um show de premiação que começou como um pequeno jantar privado para cerca de 270 pessoas no Hollywood Roosevelt Hotel em 1929 e se tornou um evento seminal na cultura pop que pode catapultar ou cimentar os legados de diretores, produtores e atores”, explica.
Nesta curadoria, os muitos “primeiros” que aconteceram no Oscar estão em destaque. De Hattie McDaniel sendo a primeira mulher negra a ganhar um Oscar em 1940 por sua atuação em E o Vento Levou a Kathryn Bigelow sendo a primeira mulher a ganhar o prêmio de Melhor Direção em 2010 por seu filme Guerra ao Terror.
Para ele, assim como o Grammy e outros eventos de premiação, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas tem uma longa história de deixar de fora indicados de diferentes etnias e mulheres em seu processo de indicação.
“Este ano, no entanto, estamos começando a ver uma mudança, pois os membros do universo cinematográfico Hollywood começaram a contar novas histórias como Judas e o Messias Negro, Nomadland e Uma Noite em Miami, analisa. “Felizmente, podemos olhar para 2021 como o ano em que o Oscar e Hollywood continuaram a virar uma página em sua história”, finaliza.