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Saúde do DF remaneja dentistas para monitorar pacientes de Covid-19

Medida é uma das várias determinadas pela secretaria para mitigar a sobrecarga no sistema de saúde do Distrito Federal devido à pandemia

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Entrega de leitos no Hran
1 de 1 Entrega de leitos no Hran - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

A Secretaria de Saúde decidiu tomar medidas mais enérgicas com o objetivo de reduzir a sobrecarga dos profissionais que atuam na linha de frente contra a pandemia da Covid-19 no Distrito Federal. A decisão ocorre logo após o Palácio do Buriti anunciar a convocação de servidores aposentados da pasta para retomarem às atividades.

Em documento assinado nesta segunda-feira (22/3), o secretário-adjunto e responsável técnico da Secretaria de Saúde, Petruz Sanchez, decidiu fechar todos os ambulatórios da atenção secundária, “exceto aqueles voltados à saúde mental ou situações excepcionais a serem justificadas pelas superintendências”, para o remanejamento desses profissionais ao atendimento de paciente com o novo coronavírus nas unidades hospitalares.

Além disso, Petrus incluiu na linha de frente os odontólogos concursados do Governo do Distrito Federal (GDF) para auxiliar no cuidado de pacientes que atualmente necessitem de ventilação mecânica na rede pública local. Os dentistas avaliam os intubados que estão internados em UTI para controlar focos infecciosos por doenças bucais.

Além deles, outros especialistas das áreas de Saúde serão remanejados, inclusive os não clínicos, “se ociosos pelo fechamento de serviços, para atendimento ao paciente portador de Covid, incluindo a regulação médica no Complexo Regulador em Saúde do DF”.

Até mesmo médicos de residência, em especialidade clínica ou não, passam a apoiar o atendimento do paciente portador do Sars-Cov-2 nas unidades hospitalares e na regulação.

Penalidades

O documento também determina o desbloqueio de todos os leitos de enfermarias de unidades hospitalares de modo imediato, sob pena de apuração de responsabilidades se não existirem justificativas plausíveis ou ações para desbloqueios sendo conduzidas.

O secretário-adjunto orienta o “estímulo à ‘desospitalização’ de pacientes para acompanhamento na atenção primária e/ou com regulação médica de consultas e exames que possam ser feitos ambulatorialmente”.

Com o risco de superlotação, Petrus Sanchez determinou ainda que as unidades avaliem possíveis áreas para recebimento de novos leitos, assim como o uso de espaços físicos que possam oferecer pontos de oxigênio e acolher pacientes, conforme ocorreu no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Veja o documento:

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