Relatório prevê R$ 1 bi para compra de vacinas, diz presidente da CMO
Deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) também garantiu que comissão começará a votar o texto final na próxima quarta-feira (24/3)
atualizado
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A presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, deputada Flávia Arruda (PL-DF), afirmou nesta segunda-feira (22/3) que o relatório prévio prevê a destinação de cerca de R$ 1 bilhão destinado exclusivamente para a compra de vacinas contra Covid-19 no Orçamento de 2021. A congressista também confirmou que o texto deve começar a ser votado pela comissão a partir da próxima quarta-feira (24/3).
“Por conta da ação orçamentária que criei como presidente – a 2F01 –, foi colocado a mais, de emendas de bancada e individuais, quase R$ 1 bilhão só para vacinação. Criei a 2f01 para poder destinar recursos só para vacina, que é o nosso maior foco e é a minha maior preocupação e o que eu tenho me dedicado: vacina, vacina e vacina. Não adianta falar em retomada econômica, social, geração de empregos enquanto não tivermos as pessoas vacinadas”, disse à coluna Janela Indiscreta, do Metrópoles.
Flávia Arruda garantiu que, passa a etapa de análise dos relatórios setoriais dentro da comissão, a previsão de votação pelo grupo parlamentar formado por deputados e senadores ocorra a partir da próxima quarta.
“Estou seguindo à risca o meu compromisso e calendário que estabelecemos quando tomei posse de votar o Orçamento na CMO no dia 24, então garanto que vamos iniciar na quarta-feira. A minha previsão é que termine entre 24 e 25 e que o texto já seja levado para o plenário do Congresso Nacional”, disse.
No início de março, a presidente da Comissão Mista do Orçamento havia anunciado o montante de R$ 14,5 bilhões do Orçamento de 2021 a ser remanejado para a Saúde, sendo que, deste total, serão R$ 2,5 bilhões específicos para enfrentamento à Covid-19.
Segundo a parlamentar, o montante de R$ 12 bilhões é de emendas de bancadas e individuais impositivas para a saúde, de forma geral. O restante será para ações especificas da Covid-19, como compras de insumos, além de vacinas.