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Rejeição de senadores a Mendonça dá fôlego à disputa por vaga no STF

Além de Augusto Aras, outros postulantes transitam nos bastidores de Brasília para ganhar simpatia de aliados do presidente Jair Bolsonaro

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Cerimônia posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal STF
1 de 1 Cerimônia posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A declaração do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sobre uma possível rejeição do Senado Federal ao nome de André Mendonça,  ministro da Advocacia Geral da União (AGU), para ocupar a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu fôlego para as campanhas realizadas nos bastidores de Brasília pela indicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à cadeira vitalícia na mais alta Corte do país.

Com a indicação endossada pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages), o juiz Mirko Vincenzo Giannotte, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), tem transitado em gabinetes de bolsonaristas para angariar aliados na disputa. Nos últimos dias, o magistrado evangélico se reuniu, por exemplo, com o presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Discreto, Giannotte preferiu não polemizar sobre o posicionamento que o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 revelou em entrevista ao Metrópoles.

“A indicação [de Mendonça] foi feita pelo presidente de maneira serena e, por isso, espero que tenha êxito, se for o melhor para o nosso país. A gente continuará na luta e nos ideais de patriotismo. Não faço campanha oposicionista, mas continuo à disposição do presidente e da nação”, disse.

Com a dúvida no ar se o titular do Palácio do Planalto manterá a aposta, sob risco da reprovação do ministro pelo Congresso Nacional, cresceu a esperança de Augusto Aras, procurador-geral da República, de ser o escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro, conforme revelou o colunista Ricardo Noblat, do Metrópoles.

Outros nomes que articulam o apoio bolsonarista também seguem em encontros palacianos com o mesmo objetivo de garantir a cadeira vitalícia. A juíza Amini Haddad Campos, também do TJMT, tem corrido contra o tempo para ganhar a simpatia do Planalto.

Nessa agenda, apresentou-se para a ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Também tentou espaço entre os compromissos da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Acabou recebida pelo secretário-executivo da pasta, Rafael Sampaio.

Lista

O presidente disse a aliados que sua segunda indicação à Suprema Corte está reservada a um jurista “terrivelmente evangélico”. Neste grupo, entra, por exemplo, o nome do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, próximo a Calheiros.

O desembargador Gilson Lemes, presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o ministro Jorge Oliveira, do Tribunal de Contas da União (TCU), também são ventilados para ocupar a cadeira a ser deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que deixará o Supremo no próximo dia 12 de julho.

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