Nas últimas 24h, dois policiais civis da ativa morrem de Covid no DF
Além de Carlos Antônio de Oliveira, corporação perdeu Everton Gonçalves dos Reis após complicações causadas pela doença
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) perdeu dois agentes da ativa nas últimas 24 horas por complicações causadas pela Covid-19. A informação foi confirmada neste domingo (11/4) pelo Sindicato dos Policiais (Sinpol-DF).
Além de Carlos Antônio de Oliveira, que atuava na 23ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, a corporação confirmou a morte do policial Everton Gonçalves dos Reis após ter sido infectado pelo Sars-Cov-2. Ele era lotado na 20ª DP (Gama). Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
“Perdemos mais dois policiais civis. E em 24 horas. Dois jovens policiais. Dois talentos que contribuíam para um Distrito Federal mais justo e seguro. E isso não pode passar batido. Existe um descaso conosco que não aceitaremos mais. Quanto mais precisarão morrer para o Estado olhar para nós com a atenção devida? Precisamos de vacina, sim, mas também de cuidado. Pois, se não cuidarem de nós, como cuidaremos de todos?”, criticou Alex Galvão, presidente da entidade.
O sindicato também se manifestou por meio de nota pública de condolência. “Com muita tristeza, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) informa o falecimento, neste domingo (11/4), de Everton Gonçalves dos Reis, agente de polícia. Lamentavelmente, ele foi vítima da Covid-19. Consternada, a diretoria do Sinpol-DF manifesta pesar pela partida do colega e se solidariza aos familiares, demais parentes e amigos”, registrou.
Vacinação
Em 5 de abril, a Secretaria de Saúde iniciou a vacinação de profissionais das forças de segurança. Na PCDF, há cerca de 4 mil servidores. Segundo a pasta, os primeiros a receber o imunizante serão os servidores que estão fazendo atendimentos nas delegacias do DF.
Em seguida, é a vez dos profissionais lotados no Instituto de Medicina Legal (IML), dos policiais mais idosos e daqueles que apresentam doenças prévias que podem piorar a infecção, como diabetes. Dados da corporação mostram que pelo menos 655 policiais da ativa foram contaminados pelo novo coronavírus e cinco morreram.