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Morador de rua espancado por personal é convidado para ser deputado

Caciques partidários querem que Givaldo Alves dispute cadeira na Câmara dos Deputados ou na Câmara Legislativa do DF

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Morador de rua, Givaldo Alves dá entrevista sobre agressão que sofreu de personal ao ser encontrado tendo relações sexuais com mulher dele. Ele faz gesto com as mãos, é negro e tem cabelo cacheado - Metrópoles
1 de 1 Morador de rua, Givaldo Alves dá entrevista sobre agressão que sofreu de personal ao ser encontrado tendo relações sexuais com mulher dele. Ele faz gesto com as mãos, é negro e tem cabelo cacheado - Metrópoles - Foto: Reprodução

Pelo menos quatro partidos políticos tentam contato com Givaldo Alves de Souza, 48 anos, o morador de rua espancado pelo personal trainer Eduardo Alves, em Planaltina, para lançá-lo como candidato a deputado nas próximas eleições.

Os convites ocorrem após a entrevista concedida em primeira mão ao Metrópoles pelo andarilho viralizar também nas redes sociais.

De acordo com as legendas, a ideia seria lançá-lo na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados ou na Câmara Legislativa (CLDF).

Entrevista

Na conversa, Givaldo garantiu que não houve qualquer tipo de violência durante o ato sexual. No entanto, não havia imaginado que se tratava de uma mulher casada. A abordagem, segundo o morador de rua, ocorreu na rodoviária da cidade e ambos seguiram no carro da mulher para um local afastado.

Baiano, Givaldo Alves reafirmou — como fez em depoimento à polícia — que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo dela, mesmo após dizer que não “teria tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”.

Assista:

A entrevista

A confusão em Planaltina envolvendo o casal e o morador de rua que ganhou repercussão nacional, até o momento, tinha apenas a versão contada pelo personal trainer. O educador físico alegou que a companheira estava em surto psicótico e, por essa razão, teria sido vítima de um suposto estupro.

Givaldo desafiou o personal a provar que teria havido a violência sexual. “Eu achava que era uma mulher em busca de carinho e satisfação. Acho que o senhor [o personal] deveria rezar para Deus e pedir sabedoria para agir em momentos de desespero, porque ele pode colocar tudo a perder. O senhor se expõe, usando mentira. Reflita um pouco”, disse o morador de rua.

Toda a agressão sofrida por Givaldo foi gravada por câmeras de segurança do local. Veja:

 


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