metropoles.com

Ministério da Economia eleva poder de endividamento do GDF de “C” para “B”

Melhoria foi possível após análise financeira para verificar o Programa de Reestruturação e Ajuste e de Acompanhamento Fiscal do DF

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
Placa do Palácio do Buriti
1 de 1 Placa do Palácio do Buriti - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Ministério da Economia informou, na última segunda-feira (27/7), que o Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu a nota “B” sobre a capacidade de pagamento de títulos públicos, o que significa maior possibilidade de aquisição de empréstimos. Até então, o Palácio do Buriti estava com a nota “C”, o que limitava o alcance a essas linhas de consignados.

A melhoria da nota foi possível após análise financeira realizada pela pasta para verificar o Programa de Reestruturação e Ajuste e de Acompanhamento Fiscal (PAF) do DF, na prática a situação da saúde financeira do DF. Três critérios foram analisados: endividamento, poupança corrente e liquidez.

Para o secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, o resultado da avaliação é resposta à política econômica adotada pelo Palácio do Buriti, principalmente na gestão da pandemia da Covid-19.

“Neste momento de grave crise pandêmica subir a avaliação de ‘C’ para ‘B’ equipara-se a atingir um índice olímpico. São mais recursos disponíveis para obras de grande porte, gestão e segurança pública”, disse.

Notas

No item endividamento, o GDF recebeu classificação parcial “A”, em decorrência da União constatar que a dívida consolidada bruta atual equivale a menos da metade (46,82%) da receita corrente líquida. Com uma receita de R$ 23.068.797.112,97, os cofres locais têm comprometido o valor de R$ 10.801.863.202,96.

Quando o critério foi nos termos de obrigações financeiras e disponibilidade de caixa bruta, o governo local também recebeu a nota “A”. O trecho corresponde às obrigações presentes que, por força de lei ou de outro instrumento, devem ser extintas até o final do exercício financeiro de referência. Na questão, incluem os restos a pagar liquidados e não pagos do exercício e todos os restos a pagar de exercícios anteriores.

Apenas no caso da poupança corrente, o DF foi classificado com a nota “B”. Mesmo com a redução nas despesas correntes apontadas no relatório, e o aumento da receita corrente ajustada os dois anos anteriores, os gastos totais ainda correspondem a 93,98% das receitas.

“A Corem [Coordenação-Geral das Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios] avalia que o Distrito Federal é elegível, relativamente aos riscos do Tesouro Nacional, a receber garantia da União, nos mesmos termos do disposto no art. 10 da Portaria MF nº 501, de 2017. A classificação apurada nesta nota permanece válida até a próxima avaliação quanto ao cumprimento de metas do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal”, referendou o Ministério da Economia.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?