Médica que disse “não” a Bolsonaro supervisionou cirurgia de Anitta
Ludhmila Hajjar negou convite para ocupar o Ministério da Saúde antes do atual ministro, Marcelo Queiroga, assumir a pasta na Esplanada
atualizado
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Uma das supervisoras da cirurgia pela qual Anitta foi submetida, na semana passada, para tratamento da endometriose, foi a médica cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, que já disse “não” ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Referência na medicina do país, Hajjar chegou a ser convidada, mas negou assumir o cargo deixado por Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.
Hajjar integrou uma equipe de pelo menos cinco especialistas que acompanharam diretamente o caso da artista. A cantora teve alta do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, na Zona Sul de São Paulo, na tarde de segunda-feira (25/7).
“A decisão da equipe médica ocorreu após reavaliação do quadro clínico da paciente, realizada nesta tarde”, disse a equipe, em boletim divulgado pouco antes da liberação de Anitta.
Atendimento a políticos e famosos
O nome de Hajjar circula no Brasil e também em Brasília. Especialista no tratamento da Covid-19, na unidade DF Star, em Brasília, ela estreitou relacionamento com políticos nos últimos tempos.
Entre os pacientes de Hajjar, está o próprio Pazuello, que foi atendido pela médica quando testou positivo para o coronavírus.
A cardiologista ainda atendeu o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro Fábio Faria, das Comunicações, o ex-ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A cantora Joelma também ostenta registros fotográficos com a especialista.