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Kokay vê motivação política em suposta tortura contra ativista anti-Bolsonaro

Deputada federal informou ter realizado diligências da Comissão de Direitos Humanos, para exigir investigação e punição de responsáveis

atualizado

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Entrevista com a deputada  Erika Kokay. Brasília(DF), 16/11/2018
1 de 1 Entrevista com a deputada Erika Kokay. Brasília(DF), 16/11/2018 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) informou ter realizado uma diligência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), nesta terça-feira (4/5), para apurar possível tortura praticada contra o ativista Rodrigo Pilha, dentro do Centro de Detenção Provisória II de Brasília. Ele foi preso na frente do Palácio do Planalto, após ter se manifestado contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Realizamos diligência hoje para investigar denúncias de tortura e colher o depoimento do Rodrigo Pilha. Há indícios concretos de que Pilha foi torturado por questões políticas. Vamos produzir relatório pela Comissão de Direitos Humanos e exigir profunda investigação e punição dos responsáveis”, afirmou a parlamentar pelo Twitter.

Erika foi acompanhada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa (CLDF), Fábio Felix (PSol), que também anunciou a abertura de uma investigação dentro do parlamento local.

“Estive hoje com a Erika Kokay no Centro de Detenção Provisória, como presidente da Comissão de Direitos Humanos, para colher depoimento do ativista Rodrigo Pilha. Fomos apurar a denúncia de que ele foi torturado na prisão”, escreveu o distrital.

Na última sexta-feira (30/4), o presidente da comissão, Carlos Veras (PT-PE), já havia solicitado que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apurasse as supostas agressões contra o manifestante.

Rodrigo Grassi Cadermatori, o Rodrigo Pilha, foi preso em 18 de março, após estender uma faixa contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com a palavra “genocida”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória II em 19 de março.

Segundo reportagem da revista Fórum, publicada na noite de quinta-feira (29/4), Rodrigo Pilha teria sido espancado e torturado por agentes penitenciários, após ser transferido.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) informou, em nota enviada ao Metrópoles, que irá instaurar um Procedimento Preliminar Apuratório para investigar supostas agressões contra o ativista.

Veja as publicações:

Veja a nota:

“A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF) informa que, atualmente, o reeducando R. G. C. cumpre pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), que tem características de casa de albergado.

No local não há celas. A unidade prisional é composta por três blocos. O interno se encontra recolhido com outros cerca de 300 reeducandos que saem durante o dia para trabalhar e retornam para pernoitar na unidade.

Os blocos são equipados com camas tipo beliche e banheiros. O atendimento médico é oferecido por equipes multiprofissionais de saúde, presentes em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do sistema prisional. O estado de saúde do interno é considerado normal. Até o momento, não se envolveu em nenhum tipo de intercorrência na unidade prisional.

Ressalte-se que a Seape não coaduna com qualquer desvio de conduta por parte de seus servidores e, visando ao esclarecimento da referida notícia, irá instaurar um Procedimento Preliminar Apuratório acerca do ocorrido.”

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