Havan massifica venda após juíza considerar bandeira campanha política
Magistrada do Rio Grande do Suls vai considerar propaganda eleitoral uso do símbolo a partir do início oficial da campanha, em 16 de agosto
atualizado
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As lojas Havan decidiram intensificar a venda de bandeiras do Brasil após uma juíza do Rio Grande do Sul ter afirmado que o símbolo nacional será considerada propaganda eleitoral a partir do início oficial da campanha, em 16 de agosto.
De acordo com a magistrada, o uso e a exibição teria que obedecer a certos requisitos legais, como horários e locais determinados.
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Por isso, a rede varejista, que é apoiadora declarada do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), massificou os estoques das 170 lojas para a venda unitária a R$ 19,99.
“Devemos incentivar cada vez mais o patriotismo, temos que ter orgulho do nosso país, da nossa Bandeira. Fico impressionado com esse tipo de notícia. Um ativismo judicial absurdo. É a liberdade sendo tolhida todos os dias”, afirma Luciano Hang, proprietário da Havan.
Hang aproveitará a campanha para oferecer aos clientes camisetas de cor verde com a frase “O Brasil que queremos só depende de nós”.