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Flávia Arruda traiu Bolsonaro e Ciro em votação para TCU, diz revista

Segundo a Veja, ex-ministra da Secretaria de Governo passou a ser limada dentro do Planalto por ter apoiado opositor ao governo para a Corte

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Na cerimônia de lançamento do projeto "Brasil para Todos", a ministra Flávia Arruda olha para o lado, com a mão no pescoço. Ela usa uma roupa branca e preta - Metrópoles
1 de 1 Na cerimônia de lançamento do projeto "Brasil para Todos", a ministra Flávia Arruda olha para o lado, com a mão no pescoço. Ela usa uma roupa branca e preta - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Ex-ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) teria articulado uma operação para garantir a vitória ao então senador Antônio Anastasia (PSD-MG) para a cadeira do Tribunal de Contas da União (TCU), nome defendido pela oposição no Senado Federal. As informações são da revista Veja.

A costura que beneficiou o então opositor ao governo de Jair Bolsonaro (PL) teria ocorrido por meio de liberação de verbas do próprio Palácio do Planalto para premiar senadores que confirmaram o voto ao ex-governador de Minas Gerais. A jogada teria irritado a cúpula do Palácio do Planalto.

“Ela não foi sumariamente demitida porque já estava acertada a sua desincompatibilização em março”, confidenciou à Veja importante assessor do Planalto sobre a insatisfação de Bolsonaro, do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do próprio presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL).

Na época da corrida à importante cadeira – exclusiva para oriundos do Senado Federal –, no fim do ano passado, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) era a preferida entre governistas para ocupar a vaga deixada pelo ex-ministro Raimundo Carreiro.

O fantasma de Eduardo Cunha assombra eleição para cadeira do TCU

Nova disputa

Desde que a reviravolta ocorreu, aliados do Palácio do Planalto começaram a trabalhar de forma antecipada para a indicação do próximo nome. Desta vez, para ocupar a cadeira deixada pela ministra Ana Arraes, que completa 75 anos. A nova vaga é exclusiva para candidatos oriundos da Câmara dos Deputados.

Estão de olho no cargo vitalício os deputados federais Soraya Santos (PL-RJ), Fábio Ramalho (MDB-MG), Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) e Hugo Leal (PSD-RJ).

De todos, os dois nomes mais competitivos são o de Soraya Santos e o de Jhonatan de Jesus.

Soraya tem as bênçãos de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido que abrigou o presidente Jair Bolsonaro.

Do outro lado, Jesus é a aposta de Marcos Pereira, pastor licenciado da Universal do Reino de Deus e presidente nacional do Republicanos, partido que reúne grande parte da base evangélica brasileira.

Ambos candidatos torcem pelo apoio de Arthur Lira para viabilizar a vitória.

Discrição

O presidente da Câmara não se posiciona publicamente sobre a preferência, justamente para não repetir a indigesta novela de Anastasia.

E foi além: avisou que a sessão de escolha só deve ocorrer após as eleições de outubro, uma garantia para que o alagoano possa ficar bem com o próximo presidente eleito, seja ele quem for.

Até lá, os quatro possíveis candidatos terão de manter o gasto milionário de recursos com a campanha eleitoral.

Afinal, ninguém quer correr o risco de ficar fora do Congresso no caso de o cenário atual sofrer ainda mais reviravoltas.

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