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“Estaremos à disposição”, diz Rogério Rosso após ser convocado por CPI

Ex-governador do DF representa União Química, responsável pela fabricação da vacina russa Sputnik, e será ouvido como testemunha na comissão

atualizado

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rogerio rosso
1 de 1 rogerio rosso - Foto: MIchael Melo/Metrópoles

Representante da Sputnik V no Brasil, Rogério Rosso afirmou que estará “à disposição” após ter sido convocado para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A declaração foi dada ao Metrópoles nesta quarta-feira (30/6).

O ex-governador do Distrito Federal  foi convocado para colaborar, na condição de testemunha, nos trabalhos da comissão que passou a investigar possíveis irregularidades nas compras de vacinas pelo governo federal. Rosso é um dos intermediadores da negociação entre o Ministério da Saúde e o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, sigla em inglês) para a compra do imunizante indiano.

“A União Química é a primeira indústria da América Latina e do Brasil a produzir de forma verticalizada , inclusive o IFA e insumos, de uma vacina contra a Covid-19, a Sputnik V. Dentro dos princípios de transparência e ética de nossa empresa estaremos sempre à disposição das autoridades brasileiras, apoiando e contribuindo para esclarecimentos de qualquer aspecto ou tema a nós demandado”, disse.

União Química

Atualmente, Rosso ocupa o cargo de diretor de negócios internacionais da União Química, farmacêutica responsável pela fabricação do imunizante no Brasil.

“É necessária a oitiva do sr. Rogério Rosso para que esclareça os exatos termos em que tem se dado sua atuação perante o Poder Público para aprovação da vacina Sputnik”, argumentou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), autor do requerimento.

Por diversos momentos, senadores da CPI indicavam a Sputnik V e a indiana Covaxin como uma das únicas vacinas as quais teriam nomeado intermediadores no Brasil.

Em maio deste ano, o Ministério da Saúde assinou intenção de compra de 10 milhões de doses. Depois de rejeitar um pedido de autorização para uso emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou excepcionalmente a nova solicitação, mas de forma bastante criteriosa e apenas para alguns estados.

Exigências

Apesar da autorização, as áreas técnicas da Anvisa identificaram uma série de incertezas nos critérios de segurança, qualidade e eficácia exigidos pela agência. Portanto, para que a aplicação das vacinas ocorra, será necessário seguir uma lista de recomendações.

Os processos de importação da Sputnik V analisados nesta sexta foram pedidos pelos seguintes estados: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí. Já o pedido da Covaxin veio do Ministério da Saúde.

As unidades da Federação, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a Anvisa deverão assinar um termo de compromisso atestando que as recomendações da agência serão seguidas.

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