Erika Hilton notifica CFM sobre médico que estuprou grávida no Rio
No ofício, vereadora de São Paulo pede explicações sobre as iniciativas da entidade nacional focadas no combate à violência de gênero
atualizado
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Vereadora de São Paulo, Érika Hilton (PSol) notificou, nesta segunda-feira (11/7), o Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o médico que estuprou uma grávida durante a cirurgia de cesariana, no Rio de Janeiro.
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra atuava no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti (RJ), e foi preso em flagrante.
No documento endereçado ao CFM, Hilton pede providências sobre o criminoso e questiona sobre quais iniciativas a entidade tem tomado para combater as violências de gênero cometidos por profissionais da categoria.
CFM OFICIADO 👇🏾
Essa tarde meu mandato enviou ofício ao Conselho Federal de Medicina cobrando providências sobre o caso do médico que estuprou uma mulher durante o trabalho de parto
Também cobrei informações sobre iniciativas do CFM pra combater violência de gênero por médicos pic.twitter.com/kmR5Or2saT
— ERIKA HILTON 🏳️⚧️ ☀️ 🚩 (@ErikakHilton) July 11, 2022
Repercussão
Mais cedo, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos prestou solidariedade à mulher estuprada.
Em nota oficial, a pasta comandada por Cristiane Rodrigues Brito afirmou que o abusador “aproveitou-se da vulnerabilidade da vítima – e da relação de confiança médico-paciente – para praticar um ato covarde e criminoso, justamente no momento mais sublime para uma mulher, que é a maternidade”.
Em publicação feita também nesta segunda, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de “vagabundo” o acusado pelo crime.
No texto, o chefe do Executivo federal lamentou que a Constituição brasileira não permita prisão perpétua e defendeu que o médico “apodreça para sempre na cadeia”.