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Em visita à Sputnik, Romário defende soberania para produção de vacina

Senador esteve na União Química, onde conheceu o novo maquinário que permite produzir até 5 milhões de doses da vacina russa por mês

atualizado

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1 de 1 romario - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, o senador Romário (PL-RJ) defendeu, nesta quarta-feira (8/12), a possibilidade de soberania do Brasil para a produção de vacinas e medicamentos para o combate à pandemia da Covid-19.

A declaração ocorreu durante visita do congressista à União Química, em Brasília, laboratório responsável pela fabricação da Sputnik V, fórmula russa do imunizante contra a Covid-19.

Durante a agenda, o parlamentar conheceu o maquinário da nova linha de produção da vacina Sputnik V, de tecnologia alemã, que somadas às linhas já existentes, deve ampliar a capacidade de produção da vacina Sputnik contra a Covid-19 em 5 milhões de doses por mês.

“É muito importante ver que temos essa estrutura na indústria farmacêutica brasileira. Esse é o caminho que devemos seguir com investimento em inovações e as melhores tecnologias do mundo. Tudo isso alinhado com uma equipe altamente qualificada e preparada, possibilita ao Brasil garantir sua soberania na produção de vacinas e medicamentos no combate à pandemia”, comentou.

Exportação

No encontro, o presidente do laboratório, Fernando de Castro Marques, informou que o novo maquinário faz da União Química a primeira indústria farmacêutica da América Latina a produzir a vacina de forma verticalizada, ou seja, da produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), até o fracionamento e envase em larga escala de produção.

Castro Marques também sugeriu a produção de medicamentos considerados raros no Brasil, devido seus preços elevados no mercado internacional praticamente inviabilizarem seu uso em tratamentos de pacientes em território nacional.

Segundo Romário, o ideal seria que as indústrias nacionais pudessem produzir esses medicamentos, que hoje são adquiridos apenas por meio de importação, possibilitando menores custos e maior acessibilidade do paciente.

Atualmente, a produção da Sputnik pela União Química está voltada apenas ao mercado de exportação, uma vez que a mesma ainda não recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o uso no Brasil.

De acordo com o laboratório, a vacina Sputnik V atualmente está sendo utilizada em 90 países e eficácia comprovada acima de 94%.

 

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