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Durante pandemia, 36 mil brasilienses optaram pelo turismo rural no DF

De acordo com RuralTur, cerca de 30 propriedades localizadas na região investiram em atrativos para ser opção segura de descanso familiar

atualizado

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1 de 1 Cachoeira-Pipiripau003-840×577 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Para fugir das aglomerações tão repelidas durante a crise sanitária causada pelo novo coronavírus, o turismo rural foi uma solução encontrada por brasilienses para garantir a segurança e a saúde da família durante momentos de lazer, sem que a programação aperte o orçamento. Para se ter ideia, em média, três mil moradores do Distrito Federal decidiram pegar o carro e desbravar as cerca de 30 fazendas, ranchos e chácaras abertos ao público e que estão localizados relativamente próximos ao centro da capital da República.

Os dados foram revelados ao Metrópoles pelo RuralTur, grupo representativo das propriedades focadas no turismo rural do DF e também do Entorno, que comemorou um crescimento significativo, especialmente durante o período de restrições impostas pelas autoridades de saúde para conter os avanços da doença.

“Com a pandemia, a gente notou um aumento pela procura, não apenas de hospedagem, mas também o chamado day use e até mesmo a ida aos restaurantes abertos ao público nessas propriedades. O turismo rural de Brasília é muito rico, com uma grande diversidade, alinhado inclusive com a área cultural, ecoturismo, lazer e gastronomia”, afirmou a secretária executiva da entidade, Camila Marques de Souza Duarte.

Segundo ela, o cardápio de variedades regionais é ainda pouco conhecido pelos brasilienses e cabe em todo o tipo de bolso. “A gente tem muitas propriedades de qualidade excepcional e que muita gente desconhece, como acampamento rural e locais com all inclusive [serviço com tudo incluído], por exemplo. Temos um leque para atender o público de várias classes econômicas”, reforçou a pedagoga.

Praticidade

As propriedades variam de acordo com a preferência do visitante. Alguns hotéis-fazenda próximos oferecem, por exemplo, comida típica, passeio a cavalo, piscinas, cachoeira e ainda o contato direto com a natureza. “O turismo rural precisa estar mais inserido de forma estratégica nas alternativas dos brasilienses. Há locais com até 150 km de Brasília para observação de pássaros, por exemplo. Hoje, o GPS te leva até a porteira desse destino e, na maior parte das vezes, com asfalto até a porteira”, pontuou.

Para começar a calcular os custos com o passeio, há possibilidades que variam de R$ 75 pelo day-use até R$ 1,6 mil por uma diária com tudo incluído, o que reforça a variedade de opções a depender do bolso.

Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, o turismo rural será ainda mais valorizado após a grave crise sanitária que atingiu diretamente o segmento. “A vacinação vai permitir a retomada em escala do turismo. Para Brasília, será excelente. Durante todo esse tempo de pandemia, nós trabalhamos na estruturação e na qualificação dos diversos produtos turísticos que nossa capital tem a oferecer. Brasília está pronta para receber os turistas do Brasil e do mundo, com toda a sua história, significado, protocolos de segurança e sua população vacinada”, disse à coluna Janela Indiscreta. .

 

 

 

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