DF: passageiro que estava em voo da Índia testa negativo para Covid-19
A Secretaria de Saúde esclarece que, mesmo com resultado negativo, o paciente seguirá em quarentena, sendo monitorado
atualizado
Compartilhar notícia
A Secretaria de Saúde informou, na noite desta segunda-feira (24/5), que foi negativo para Covid-19 o resultado do exame RT-PCR realizado em uma pessoa que estava em voo vindo da Índia para o Brasil, com escala no aeroporto de Guarulhos (SP). Esse passageiro, antes de desembarcar no DF, teve contato com um paciente que testou positivo para a doença do novo coronavírus.
A pasta distrital esclarece que, mesmo com o resultado negativo, o passageiro seguirá em quarentena, sendo monitorado. Na sexta-feira (28/5), fará um novo exame do tipo RT-PCR para detecção do coronavírus.
Outro exame também será realizado na sexta seguinte (4/6), quando se encerrará o período de quarentena.
De acordo com Osnei Okumoto, secretário de Saúde, o GDF foi informado sobre a suspeita da presença da cepa indiana por meio do Ministério da Saúde, e a pasta distrital encaminhou profissionais para monitorar o caso.
“A nossa equipe foi até a residência dessa pessoa, colheu o material, examinou o paciente, colheu o material pra área RTP PCR. Fizemos toda a consulta desse paciente que não apresenta nenhum sinal, nenhum sintoma de Covid. Então, é um paciente que está muito bem, está sendo monitorado pela nossa equipe e não estará saindo da sua residência. Ele não teve contato com nenhuma pessoa depois que chegou aqui em Brasília e repetirá o exame na sexta-feira agora, e também na outra próxima sexta-feira, como diz o protocolo.”
O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, tranquilizou a população. “Essa pessoa esteve no voo e uma pessoa da Índia estava com Covid. Ela chegou em Brasília, está monitorada, não há qualquer indício de confirmação. Temos que esperar os resultados. Vamos trazer novos elementos. Até o presente momento, essa cepa não está presente.”
Segundo o titular da Casa Civil do DF, ainda não há confirmação sobre a criação de bloqueios sanitários dentro do aeroporto ou mesmo das rodovias distritais.
Gustavo Rocha descartou, por ora, algum tipo de ação restritiva para a possível chegada da variante indiana do novo coronavírus no território do Distrito Federal.
O governo do Maranhão confirmou, na semana passada, os primeiros casos de Covid-19 provocados pela variante indiana do novo coronavírus no estado e no Brasil.
De acordo com o secretário da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, a variante B.1.617 foi encontrada em seis amostras de testes realizados na tripulação que estava a bordo do navio MV Shandong Zhi, atracado no litoral do Maranhão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a variante do coronavírus B.1.617, detectada pela primeira vez na Índia, já está presente em pelo menos 17 países. Conforme anunciou a entidade, a cepa é uma das responsáveis pela segunda onda de casos de Covid-19 no país, que vive atualmente uma explosão da doença, com o alarmante aumento de internações e mortes.
Estudos preliminares da OMS apontam que a mutação indiana “tem uma taxa de crescimento mais alta do que outras variantes que circulam na Índia, sugerindo que é mais contagiosa”.