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DF inicia vacinação por crianças de 11 anos e menores com comorbidades

Inicialmente, 10 mil imunizantes serão aplicados em crianças com 11 anos e outros 6,3 mil nos pequenos com comorbidades e Síndrome de Down

atualizado

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Na imagem colorida, uma criança está de frentre para uma enfermeira com uma seringa nas mãos
1 de 1 Na imagem colorida, uma criança está de frentre para uma enfermeira com uma seringa nas mãos - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal (GDF) planeja iniciar, no próximo domingo (16/11), a campanha de vacinação contra a Covid-19 de crianças com 16,3 mil doses da vacina Pfizer.

O DF tem, no total, 268 mil crianças de 5 a 11 anos – idades já autorizadas a receber a fórmula da Pfizer pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A ideia da Secretaria de Saúde é que, a princípio, 10 mil imunizantes sejam destinados à população específica de 11 anos e as outras 6,3 mil para crianças com comorbidades e Síndrome de Down. As informações foram apuradas pela coluna Janela Indiscreta com fontes do GDF.

Após receber os imunizantes do Ministério da Saúde, os técnicos da secretaria precisam fazer o preparo, o armazenamento e a distribuição. Por isso, estabelece um prazo entre a chegada das vacinas e o início da aplicação.

GDF quer começar a vacinar crianças contra Covid-19 neste domingo

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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Locais de vacinação

Mais cedo, a coluna Grande Angular apurou que o GDF estuda abrir 10 postos de vacinação no DF para atender as crianças de 5 a 11 anos. A ideia é que o público infantil receba a vacina em local diferente dos adultos. Mas a decisão final deve ser tomada durante esta semana, a partir de orientação do governo federal.

A princípio, postos de drive-thru estão descartados, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde. A logística para não confrontar crianças com adultos em filas de vacinação ainda está sendo planejada.

No último dia 4 de janeiro, o Ministério da Saúde detalhou como será a prioridade na vacinação infantil. Veja a ordem:

  1. Crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou comorbidade;
  2. Crianças que moram em lares com pessoas de alto risco para evolução grave da Covid-19; e
  3. Crianças sem comorbidades, na seguinte ordem: 10 e 11 anos, 8 e 9 anos, 6 e 7 anos e, por fim, 5 anos.

Para a imunização desse público, será necessário apresentar autorização dos pais. Caso o responsável esteja presente no momento da vacinação, não será cobrado um termo por escrito.

A intenção inicial do governo era exigir prescrição médica. Contudo, após a audiência pública realizada na terça-feira (4/1) com membros de entidades médicas, o Ministério da Saúde decidiu recuar.

 

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