CPI quer cooperação da polícia e MP para reduzir casos de violência contra trans
Objetivo é encontrar gargalos de subnotificações e de casos de transfobia e homofobia ocorridos em São Paulo, mas não especificados
atualizado
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura violência contra pessoas trans da Câmara de Vereadores de São Paulo deve requerer, nos próximos dias, a cooperação entre a Polícia Civil (PCSP) e o Ministério Público (MPSP) para agilizar apurações sobre ocorrências de crimes contra pessoas transexuais na capital paulista.
Os requerimentos solicitam reuniões fechadas e abertas com procurador-geral de Justiça de SP, Mário Sarrubo, e o secretario estadual de Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos. A autoria é da vereadora Erika Hilton (PSol).
O objetivo do encontro será de entender como é feito o mapeamento das ocorrências e ter acesso à base de dados dos casos registrados dos últimos anos da polícia, MP e também da Defensoria Pública sobre violência e assassinato de pessoas trans e travestis
Hilton também quer entender onde está o gargalo da subnotificação de casos na cidade de São Paulo, além da não especificação de casos de transfobia, além de homofobia, que ocorrem no município.