Consórcio liderado pelo DF vai esperar STF sobre a compra da Sputnik V
O Consórcio Brasil Central tomará a decisão junto com sete governadores após a Anvisa sinalizar que não deve autorizar registro
atualizado
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Diante do resultado da reunião desta segunda-feira (26/04), na qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou importação da vacina Sputnik V, o Consórcio de Desenvolvimento Brasil Central afirmou, em nota, que vai reavaliar a importação de 28 milhões de doses do imunizante, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya da Rússia. No Brasil, o grupo é representado pela farmacêutica União Química, que pretende fabricar a vacina no Distrito Federal.
O secretário-executivo do consórcio e vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), esclareceu que, conforme contrato com o Fundo Soberano Russo, a aquisição só seria realizada mediante aprovação do órgão regulador.
“No caso da autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo judicialmente essa importação, a decisão será tomada em conjunto pelos sete governadores: de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Rondônia, além do Distrito Federal”, afirmou Paco.
Formado por seis estados brasileiros e o Distrito Federal, o Consórcio Brasil Central (BrC) havia anunciado estar em negociação avançada para a compra de cerca de 4 milhões de doses da Sputnik V contra a Covid-19 por cada ente federativo integrante do coletivo de governadores.
A articulação ocorria diretamente com representantes do Fundo Soberano Russo (RDIF). Porém, com a nova decisão da Anvisa, a compra será reavaliada. O consórcio adiantou, sem revelar nomes dos laboratórios, que mantém outros contatos internacionais em busca de vacinas contra a Covid-19.