Clemente vai nomear 594 servidores para vacâncias após aval de Ibaneis
Secretário de Economia afirmou que 157 servidores serão da Secretaria de Saúde e outros 437 nomes para carreiras de apoio para a Educação
atualizado
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O secretário de Economia, André Clemente, informou na noite desta segunda-feira (17/5) que o Governo do Distrito Federal (GDF) vai convocar 157 servidores para ocupar vagas liberadas dentro da estrutura da Secretaria de Saúde. A autorização foi dada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial (DODF).
De acordo com o titular da pasta, serão 122 novos candidatos das carreiras de médico, enfermeiro e de assistência pública à Saúde, que substituirão nomes que foram convocados, mas não apareceram em tempo hábil para tomar posse nas funções. Outros 35 serão candidatos aprovados no concurso público para a Fundação Hemocentro, sendo 17 analistas de atividades e 18 técnicos da instituição.
Em conversa com o Metrópoles, o secretário também antecipou que nos próximos dias a mesma medida beneficiará 437 nomes, que serão convocados para preencher vacâncias na Secretaria de Educação. Segundo ele, serão analistas de gestão educacional, apoio administrativo, secretários escolares e monitores de gestão educacional. Todos foram aprovados em concurso da pasta e aguardam o chamamento pelo Executivo local, que deve ocorrer até o fim da semana.
“O servidor público é a alma do estado. Quem, como o deputado federal Gilson Marques [Novo-SC] crítica o funcionalismo, não entende de Estado, não entende de políticas públicas e não entende de pessoas. Recompor a força de trabalho de serviços essenciais é uma obrigação, não é uma prerrogativa”, disparou Clemente sobre a polêmica envolvendo o congressista (veja abaixo).
Por efeito de lei federal, os governos estaduais e municipais estão impedidos de convocar servidores públicos até o dia 31 de dezembro de 2021 como consequência da atual crise sanitária. Contudo, a norma regulamentada não impede a nomeação de aprovados para reposição de decorrentes vacâncias em cargos públicos efetivos, como é o caso.
Polêmica na CCJ
Recentemente, durante uma audiência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o parlamentar catarinense Gilson Marques afirmou que Brasília seria um “antro de servidores públicos”. O congressista que defende a reforma administrativa disse que o DF não produz nada para o país.
“Brasília tem o dobro do PIB per capita do que São Paulo. Não produz nenhum prego e São Paulo produz muito. Porque é um antro, um acumulado de inúmeros servidores públicos”, criticou.