Cassada pela Câmara, Flordelis permanece no grupo da bancada feminina
Print da noite desta quarta-feira (11/8) e obtido pelo Metrópoles revela que deputada continua no canal de mensagens das deputadas federais
atualizado
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Com o mandato cassado na tarde desta quarta-feira (11/8), a agora ex-deputada federal Flordelis (sem partido-RJ) permanece no grupo de WhatsApp da bancada feminina da Câmara dos Deputados.
O Metrópoles apurou que, embora tenha perdido a cadeira no Congresso Nacional, a parlamentar acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, continua a participar do canal criado para discutir as pautas defendidas pelas mulheres congressistas.
O espaço foi o mesmo usado por Flordelis, em março, para clamar apoio das colegas da bancada feminina quando garantiu, em desabafo, ser inocente e que a única culpa que teria era de “amar demais um homem”.
“Vocês não podem continuar se mantendo neutras pelo amor de Deus. Eu não sou louca, apenas estou clamando por justiça. A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos. Peço o apoio de todas as mulheres do parlamento. Acreditem em mim, por favor. Eu sou inocente”, escreveu na oportunidade.
A argumentação, contudo, não convenceu as colegas de Parlamento. Por 437 votos a favor, 7 contrários, e 12 abstenções, o plenário da Câmara decidiu cassar o mandato de Flordelis. Para que o mandato fosse cassado, eram necessários pelo menos 257 votos — o que corresponde à maioria absoluta dos parlamentares.
Apenas duas mulheres votaram a favor da parlamentar investigada: Leda Sadala (Avante-AP) e Maria Rosas (Republicanos-SP). A colega de bancada Dulce Miranda (MDB-TO) foi a única mulher a se abster de votar.