metropoles.com

Bozella sobre expulsão de Kicis do PSL: “Ela deveria estar feliz”

Principal aliado do presidente da sigla, congressista confirmou que deputada do DF agora “está livre” para fazer campanha para novo partido

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Câmara dos Deputados
Deputado Junior Bozzella
1 de 1 Deputado Junior Bozzella - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Um dos comandantes da “ala bivarista” do PSL, que entrou em cabo de guerra com os “bolsonaristas” do partido, o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), afirmou ao Metrópoles, nesta quinta-feira (12/12/2019), que a deputada Bia Kicis (DF) “deveria estar feliz” por ter sido expulsa pelo presidente da sigla, Luciano Bivar (PE).

“Ela deveria estar feliz. Todos eles já estão fazendo campanha para o novo partido do presidente, e a expulsão abre espaço para ela assumir, de fato, esse posicionamento”, disse ele à coluna.

Kicis foi expulsa do PSL nesta quinta-feira (12/12/2019) por ser uma das defensoras do presidente Jair Bolsonaro, que deixou o partido após desavenças com o comando nacional. A penalidade contra a congressista ocorre em meio à grande crise interna na legenda.

Durante transmissão ao vivo pelo Twitter, Kicis afirma que não foi notificada sobre a decisão.

“Todo mundo sabe que ninguém pode expulsar filiados de partido sem o processo legal. Nem sequer fui notificada sobre a abertura de um processo. Quero deixar muito claro que não fui eleita pelo PSL, mas minha ética é tão grande que estou me comportando como os outros deputados filiados”, disse.

“Está livre”

Para Bozella, contudo, a declaração de Bia Kicis nada altera a expulsão do PSL. “É um direito dela achar que o processo não é legal. Ela pode falar o que bem entender. Ela e os outros estão mais preocupados com o Aliança [novo partido de Bolsonaro] do que com qualquer outra coisa. Agora está livre”, disse.

Kicis é a primeira parlamentar a ser oficialmente expulsa da sigla. Por não ter sido eleita pelo partido, a congressista não corre risco de perder o mandato por infidelidade partidária. Partido de origem dela, o PRP não atingiu a cláusula de barreira nas últimas eleições.

Antes da expulsão, a congressista já havia sido suspensa das atividades políticas pelo PSL. Kicis estava impedida, por exemplo, de participar de comissões às quais foi indicada pelo partido ou mesmo de usar o tempo destinado à sigla para se pronunciar em plenário.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?