Veja quais são as marcas de moda mais sustentáveis, segundo o BoF
Relatório do Business of Fashion rankeia empresas levando em consideração pontos como direito do trabalhador e geração de lixo
atualizado
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O jornal especializado em moda Business of Fashion (BoF) acaba de liberar a mais recente edição do The BoF Sustainability Index, relatório que acompanha os esforços de sustentabilidade das maiores empresas do setor. De acordo com o documento, Puma, grupo Kering e Levi’s tiveram os melhores desempenhos nos pontos analisados.
Vem entender mais!
A Organização das Nações Unidas (ONU) tem uma agenda com objetivos para países e entidades atingirem o desenvolvimento sustentável até 2030. De acordo com o mais novo relatório do Business of Fashion, a indústria da moda ainda tem um longo caminho pela frente.
O jornal passou a examinar as maiores empresas da moda, tanto do setor do luxo como do esportivo, e até o segmento de streetwear. Os seis pontos analisados foram: transparência, emissões, água e produtos químicos, resíduos, materiais e direitos dos trabalhadores. Em cada categoria, as marcas eram rankeadas de zero a 100.
No ano passado, o The BoF Sustainability Index analisou apenas 15 empresas e, em 2022, dobrou o número. Foram elas: Abercrombie, Adidas, American Eagle, Anta Sports, Asics, Burberry, Capri Holdings, Fast Retailing, Fila, Gap, H&M, Hermès, HLA Group, Inditex, Kering, Levi Strauss, Lululemon, LVMH, Next PLC, Nike, Prada, Puma, PVH Corp., Ralph Lauren, Richemont, Skechers, Tapestry, Under Armour, Urban Outfitters e VF Corporation.
De acordo com o relatório, apesar de algumas marcas terem evoluído no ranking, levando em conta a pesquisa do ano passado, ainda estão muito distantes das metas para 2030. Além disso, o Business of Fashion teve dificuldade em acessar dados e informações de algumas empresas, o que pode ter impactado no resultado final.
A média geral das 30 empresas foi de apenas 28 em 100, sendo a Puma a melhor rankeada, com 49 pontos. Outros nomes fortes da indústria, como Skechers e Fila, “forneceram pouco ou nenhum detalhe público sobre os planos para enfrentar seu impacto ambiental e social” e não pontuaram mais de 10 pontos.
Vale destacar que o relatório em questão, como outros que analisam os impactos da moda no meio ambiente, são feitos a partir de informações que as próprias empresas divulgam. Com essa questão em mente, é preciso usar os rankings apenas como medidores e não como verdades absolutas. Ao consumidor, vale continuar cobrando mais transparência por parte das marcas.
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Colaborou Carina Benedetti