Tommy Hilfiger revela os finalistas do Fashion Frontier Challenge 2021
O projeto da Tommy Hilfiger destaca empreendedores que aceleram mudanças na indústria da moda
atualizado
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Com a proposta de promover mudanças na indústria, a Tommy Hilfiger apresentou os seis finalistas do Fashion Frontier Challenge de 2021. A terceira edição do projeto, encabeçado pela label norte-americana, reforça o posicionamento de apoiar empreendedores negros, indígenas e não-brancos que trabalham em prol de suas comunidades, com o intuito de estimular mais diversidade na moda. A localidade dos selecionados variam do continente africano a Europa.
Vem conferir!
De acordo com a Tommy Hilfiger, em razão da Covid-19, a edição tem sido feita on-line e contou com mais de 430 inscritos a nível global. O processo de escolha dos candidatos ocorreu em várias etapas a partir de um conjunto de critérios que incluíram, por exemplo, o potencial de impacto social e crescimento de mercado.
O designer Tommy Hilfiger explicou que a missão do projeto é utilizar o espaço para promover maior inclusão e representatividade na moda. “Nossa indústria só avançará com ideias novas e inovadoras que desafiem a forma como pensamos, construímos e criamos. Como marca, é vital usarmos nossa plataforma para dar empreendedores, como os nossos finalistas, uma voz e oportunidade de criar um impacto real e duradouro”, destacou o estilista em comunicado.
A responsabilidade para selecionar os melhores empreendimentos fica a cargo de um painel de jurados. O grupo é formado pelo próprio Tommy Hilfiger com Martijn Hagman, Yara Shahidi, Esther Verburg, Adrian Johnson, Katrin Ley e Yvonne Bajela.
Os seis finalistas apresentarão suas ideias a outro painel de jurados, composto por líderes das áreas de negócios e sustentabilidade, na última fase do evento global virtual em 12 e 13 de janeiro de 2022. O vencedor receberá um prêmio para que invista no negócio.
Diversidade
Os seis selecionados do Fashion Frontier Challenge 2021 refletem a tentativa de se construir uma moda cada vez mais diversa. A maior parte dos finalistas vem do continente africano.
A Clothes to Good é uma empresa com sede na África do Sul que cria oportunidades de micronegócios e empregos para pessoas com deficiência e suas famílias, especialmente as mães, por meio da reciclagem de têxteis. Da Etiópia, a MAFI MAFI cria coleções prêt-à-porter preservando tradições antigas e capacitando artesãos de consumo transparentes.
Já a SOKO é uma joalheria com sede no Quênia. A marca usa tecnologia móvel para conectar artesãos quenianos marginalizados diretamente ao mercado global por meio de uma plataforma móvel.
Sustentabilidade
Na busca por criar novos hábitos sustentáveis, a Haelixa, com sede na Suíça, utiliza uma tecnologia de rastreabilidade de produtos. A ferramenta procura acelerar a transição global para cadeias de suprimentos de bens de consumo transparentes.
Outra finalista, a Lalaland, é uma plataforma com sede na Holanda que usa inteligência artificial para gerar modelos sintéticos customizados e inclusivos de diferentes etnias, idades e tamanhos, todos com mais de 35 variações de pose. Por fim, a UZURI K&Y é uma marca de calçados ecologicamente corretos, com sede em Ruanda, que usa pneus reciclados da África subsaariana e emprega jovens locais.
Os vencedores também receberão uma mentoria de um ano da Tommy Hilfiger e especialistas do INSEAD, além de garantirem uma vaga para o Programa de Empreendedorismo Social do INSEAD (ISEP). Um valor adicional será concedido ao finalista que os associados da marca reconhecerem como favorito do público.
Colaborou Luiz Maza