Tiffany lança a plataforma Atrium, focada em diversidade e capacitação
A iniciativa pretende promover oportunidades para comunidades desvalorizadas socialmente
atualizado
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A Tiffany & Co. criou uma nova plataforma de impacto social, batizada de Atrium. A ferramenta hospedará iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. O principal objetivo da joalheria é levar grupos de minorias e comunidades historicamente sub-representadas para a indústria de joias, com programas de treinamento para a inserção no mercado.
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“A plataforma visa tornar a indústria de joias de amanhã mais diversificada do que é hoje. A Tiffany & Co. entende que esse trabalho exige comprometimento, liderança e aprendizado — tudo isso refletido nos três pilares centrais da Atrium: criatividade, educação e comunidade”, introduziu a joalheria norte-americana em nota de apresentação.
A Tiffany & Co. se concentrará em conectar funcionários, estudantes e instituições sem fins lucrativos. Entre as ONGs participantes em 2022, estão a Free Arts, voltada ao ramo artístico; a Ali Forney Center, direcionada à comunidade LGBTQIA+; e a Lower East Side Girls Club, focada sobretudo na independência de mulheres negras.
Como parte da Atrium, a label também realizará a primeira edição estadunidense do Métiers d’Excellence Institute (MEI), do grupo francês LVMH, detentor da joalheria desde 2020. Trata-se de uma experiência de recrutamento, que receberá oito aprendizes a cada ano para um curso de dois anos, com direito a emprego de período integral na Tiffany após o treinamento. O projeto também estabeleceu uma meta para que as mulheres representem 50% do processo seletivo.
Atrium: estreia beneficente
Para marcar o lançamento da Atrium, a Tiffany colaborou com o artista visual Derrick Adams, que desenvolveu uma obra exclusiva. A pintura foi intitulada “I Shine, You Shine, We Shine” (Eu Brilho, Você Brilha, Nós Brilhamos, em tradução livre).
Transformada no logotipo da plataforma Atrium, a obra será leiloada pelo portal Artsy até 10 de agosto. Com a venda, 100% dos lucros serão doados para a The Last Resort Artist Retreat, residência artística criada para proporcionar reabilitação a artistas negros e trabalhadores culturais.
A Atrium é comanda pela diretora de recursos humanos da Tiffany, Mary Bellai. Em entrevista ao portal WWD, ela explicou que a proposta visa efetividade. “É mais do que apenas preencher um cheque. Este trabalho não é novo para a Tiffany. Sempre fomos guiados pela crença de que o nosso sucesso como empresa significa que temos responsabilidade com a sociedade em geral”, apontou.
O diretor Anthony Ledru também está envolvido no projeto. Em comunicado, o executivo destacou que a joalheria tem a responsabilidade de promover mudanças positivas. “Atrium nos permitirá otimizar e dimensionar os processos necessários”, enfatizou.
Colaborou Rebeca Ligabue