Tie-dye domina as passarelas da primavera 2019 em Nova York
Calvin Klein, Collina Strada e Prabal Gurung são algumas das marcas que investiram nessa tendência dos anos 1970
atualizado
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Estampas tie-dye remetem ao movimento hippie dos anos 1960 e 1970, época na qual os Beatles eternizaram o lema all you need is love (tudo que você precisa é amor). Além de psicodélica, a combinação de cores tem aquele jeito de coisa caseira e, apesar de colorida, carrega leveza. É uma técnica de tingimento originalmente usada no Oriente desde o século 6.
Saiu do radar nos anos 1980, mas ressurgiu brevemente na década seguinte, em uma geração marcada pela rebeldia e agitação. Os anos 1990 viram nascer a cultura das festas rave, e isso resgatou a lembrança de Woodstock. O estilo caiu novamente no esquecimento, mas agora reaparece reinventado, inusitado e sofisticado em moletons, blazers e vestidos nas passarelas da R13, Prabal Gurung, Oscar de La Renta e Calvin Klein neste New York Fashion Week.
Vem comigo conferir!
Collina Strada
A estilista Hillary Taymour trouxe tons leves e quentes para a passarela da Collina Strada. Produções praianas apresentam tecidos fluidos em vestidos noventistas inspirados nos slip dresses, com as manchas típicas desse estilo em cores como roxo, lilás, rosa, amarelo e vermelho.
Prabal Gurung
O estilista carregou nas cores, misturou culturas e apostou no tie-dye. A tendência surgiu em moletons, vestidos e saias que imitam o efeito com paetês. Releitura criativa! Coleção enérgica, sporty e cheia de referências.
John Elliott
A grife inovou e trouxe o tie-dye com uma pegada clean – se é que isso é possível. Cinza, amarelo, verde-água e até um mood rainbow surgem em moletons, calças e vestidos. Resultado moderno, estiloso e contemporâneo.
R13
O tie-dye dos anos 1970 surgiu mesmo na passarela da R13. Túnicas voltam às raízes setentistas, bem como t-shirts, blazers e calças que trouxeram o melhor do contraste de cores fortes, como vermelho, amarelo e violeta. Verde, laranja e turquesa, os tons da temporada, não poderiam faltar.
Calvin Klein
Raf Simons ousou e fez diferente em seu desfile. Em vez de manchas coloridas, ele transformou flores, animal print e a estampa militar em tie-dye. O resultado disso foi um acabamento diferenciado, moderno e artístico.
Oscar de La Renta
A dupla criativa Fernando Garcia e Laura Kim apostou no tie-dye geométrico.
Taga, Off-White, Yves Saint Laurent, Ralph Lauren e Gucci brincaram com o tie-dye no passado. Nas passarelas de primavera/verão 2019, os estilistas resgataram a lembrança em combinações e versões inusitadas. A tendência aparece em degradê ou tons contrastantes e é uma opção para quebrar o básico.
Será que a tendência vai ganhar de vez Londres, Milão e Paris? Vamos ficar de olho para ver se esse visual sessentista continua.
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Colaborou Hebert Madeira