The Crown: veja detalhes do figurino de Lady Di na 4ª temporada da série
Com estreia neste domingo (15/11), a produção traz como principal novidade o romance do príncipe Charles com a jovem Diana
atualizado
Compartilhar notícia
A quarta temporada de The Crown estreia globalmente neste domingo (15/11). Como novidade, a série original da Netflix terá a entrada de Margaret Thatcher como destaque no enredo e também, finalmente, apresentará a história da princesa Diana. Para os fãs da série e quem curte produções biográficas, trata-se de um momento muito aguardado. Por isso, a coluna elencou informações sobre a narrativa e os detalhes do figurino da icônica Lady Di.
Vem comigo saber tudo!
A série
Original da Netflix e criada por Peter Morgan, The Crown é a produção mais cara da plataforma de streaming, com um orçamento de cerca de U$S 130 milhões por temporada. O cineasta Stephen Daldry também está no time que comanda o projeto.
O primeiro episódio foi lançado em novembro de 2016. Atualmente, a série tem três temporadas disponíveis. Aclamado pela crítica, o drama biográfico retrata a trajetória da rainha Elizabeth II, do Reino Unido.
Com relações políticas e pessoais contadas, a história se passa de 1947 até os dias atuais. Cada temporada consiste em aproximadamente uma década da vida rainha e de acontecimentos do reinado. A protagonista é interpretada pelas atrizes Claire Foy e Olivia Colman, em diferentes anos.
Na primeira parte, o foco é o começo do casamento de Elizabeth com Philip, o duque de Edimburgo. A trama começa em 1947 e segue até a desintegração do noivado da irmã da rainha, a Princesa Margaret, em 1955.
Já a segunda temporada, que estreou em 2017, aborda o período da Crise de Suez, em 1956. O enredo se estende até a aposentadoria do primeiro-ministro Harold Macmillan, em 1963, e também mostra o nascimento do príncipe Edward, em 1964. Revelada em 2019, a terceira etapa contempla os anos de 1964 a 1977, com os dois mandatos de Harold Wilson como primeiro-ministro.
The Crown retrata assuntos polêmicos da família real britânica. No entanto, nem tudo agradou à rainha Elizabeth. Segundo o jornal Daily Express, que publicou depoimento de um representante, ela criticou o excesso de drama no conteúdo apresentado. Mais especificamente no nono episódio da segunda temporada.
“A Rainha está ciente de que muitos que assistem a The Crown veem a série como um retrato fiel da família real e ela não pode mudar isso. Ficou particularmente irritada com uma cena em que Philip não demonstra simpatia por Charles irritado, enquanto eles estão voando de volta da Escócia. Isso simplesmente não aconteceu”, afirmou o porta-voz.
Apesar do desagrado, a série tem muitos fatos históricos. Em relação à quarta fase, a mídia internacional já vem elogiando as atuações e as representações fidedignas.
Quarta temporada
Novidade quente no catálogo da Netflix, a nova temporada de The Crown começa no fim da década de 1970, quando a rainha Elizabeth (Olivia Colman) e a família real querem proteger a linha sucessória. Por isso, buscam uma noiva para o príncipe Charles (Josh O’Connor), solteiro aos 30 anos.
“No âmbito político, a nação começa a sentir o impacto das políticas polêmicas da primeira mulher à frente do Parlamento, a primeira-ministra Margaret Thatcher (Gillian Anderson), aumentando a tensão entre ela e a rainha, já que Thatcher direciona o país para a Guerra das Malvinas. O romance de Charles com a jovem Lady Diana Spencer (Emma Corrin) é o conto de fadas de que o povo britânico tanto precisa mas, no palácio, a família real está cada vez mais dividida”, define a plataforma de streaming.
No elenco, a quarta etapa da produção traz nomes como Helena Bonham Carter (princesa Margaret), Tobias Menzies (duque de Edimburgo), Josh O’Connor (príncipe Charles), Erin Doherty (princesa Anne), Emerald Fennell (Camilla Parker Bowles), Marion Bailey (Rainha Mãe), Georgie Glen (Lady Fermoy), Tom Byrne (príncipe Andrew), Angus Imrie (príncipe Edward) e Charles Dance (lorde Mountbatten).
Figurino
Nas duas primeiras seasons de The Crown, o figurino foi assinado por Michele Clapton e Jane Petrie. Desde o início, os trajes reproduzem fielmente os que foram usados pela rainha e outros personagens importantes. Quem cuidou dos looks da nova temporada foi a figurinista Amy Roberts, a mesma responsável pelos visuais do terceiro período.
Agora, todos os olhos estão voltados para as produções da princesa Diana (1961-1997), que aparecerá pela primeira vez na trama. Afinal, ao longo da trajetória marcante, ela se consagrou como um ícone fashion. O vestuário marca a transição de Diana de uma pessoa “comum” para uma princesa.
“Começamos do início. Aos 15 anos, ela era uma garota comum… Muito descolada, bonita e com roupas simples – não particularmente estilosa, não horrível”, descreveu Amy Roberts à Variety. “Ela está morando em um apartamento, limpando a casa da irmã e trabalhando em um berçário. Suas roupas realmente não mudam até que ela seja alcançada pelo palácio”, completou.
Quando Lady Di fica noiva de Charles e se muda para o Palácio de Kensington antes do casamento, o estilo se modifica, como destacou a costume designer. “Há mais dinheiro, há etiqueta, há coisas a observar. Lentamente, você a vê se transformando e, conforme o casamento começa a se desfazer, ela muda visualmente e, no final, acho que ela se torna externamente mais forte. É quase como se ela estivesse se vestindo com uma armadura ao se tornar extremamente elegante.”
As peças escolhidas dão o que falar. Entre elas, estão suéteres casuais, pulôveres, cardigãs, terninhos e vestidos de gala. Um dos oufits que prometem é o famoso vestido de noiva da princesa Diana. Para a ocasião, foi criada uma réplica não exata do modelito, mas com o objetivo de imprimir o espírito do original.
Sobre o figurino, em geral, Amy Adams enfatizou que preferiu apostar em releituras, mas não copias idênticas. “Eu tenho uma grande parede no estúdio onde trabalho, e passamos apenas duas a três semanas pesquisando, lendo o roteiro e decidindo quais eventos seriam filmados”, revelou à Variety.
“Escolhemos as fotos principais e elas foram para esse mural enorme para ilustrar como cada personagem tem uma jornada visual de onde começamos no final dos anos 1960 até o Jubileu de Prata. Temos muitas referências pictóricas daquela época que estão lá o tempo todo, saturando o cérebro”, acrescentou a renomada profissional.
Colaborou Rebeca Ligabue