Design autoral, tendências de streetstyle e elementos minimalistas: esses são os pilares que mapeiam a direção criativa da Born Concept. Criada em Brasília, a marca de moda urbana já conquistou a atenção em outros estados e mantém uma rede de clientes fiéis no eixo Rio-São Paulo. No Moda Brasília desta terça-feira (28/6), a coluna conta os detalhes por trás da etiqueta que propõe um guarda-roupa mais versátil.

Vem ver!

A marca

A Born Concept foi criada em 2016. Do fundamento ao nome de batismo, a marca faz uma alusão ao verbo nascer. Elementos como o ponto final, que reflete a necessidade de encerramento de um ciclo para que outro se inicie; e o número oito, que simboliza a luta, a justiça, a honestidade e o senso ético e moral, agregam a identidade visual da empresa.

Com uma pegada urbana, a etiqueta está conectada com o universo de festivais e festas locais, como o Funn Festival, COMA e tantos outros. Como consequência, ao longo dos cinco anos, foi criada uma comunidade ao redor das bandeiras conectadas a Born.

“Muito mais do que vender roupas, queremos que o nosso propósito sirva como inspiração para a vida das pessoas: criar liberdade através da diversidade, transformar o mundo através da moda e proporcionar experiências positivas em um lugar mais sensível e do bem”, pontua Dan Rocha, cofundador da marca, à coluna.

Atualmente, com cinco membros no quadro societário, há um responsável por cada setor: Bruno Eustáquio conecta novos parceiros e clientes, Allana Costa toca a operação de produção, Fernando Di Chaves fica com a produção de editoriais, Daniel Paiva comanda a parte financeira e administrativa, e Dan Rocha, por sua vez, cuida das estratégias de marketing.

“Nossa principal referência na criação é o comportamento do nosso consumidor. Procuramos estar alinhados a esse comportamento, já que, a internet e as redes sociais transformaram a velocidade com que as tendências são alteradas no mercado”, explica.

Praticidade no vestir

Bruno Eustáquio e Dan Rocha, sócios da Born Concept, já passaram por outras empresas de moda e trouxeram a expertise para a marca. No início, as peças eram desenvolvidas de acordo com o comportamento dos grupos sociais dos quais participavam. Com a maturidade proporcionada pelo tempo, a etiqueta entendeu o que o cliente realmente esperava das criações: versatilidade.

“Os destaques das passarelas, as cores, as modelagens e as personalidades digitais são referências para o nosso público e isso interfere diretamente em nossa produção. Trazemos tais fundamentos, mas sem trair as nossas raízes que estão voltadas para o urbanwear com qualidade”, ressalta Dan.

A marca aposta em camisetas, calças, casacos e bermudas com shapes mais largos. Já o gradiente de cores, que passeia entre o preto, branco e cinza, é uma das assinaturas. No entanto, na temporada de férias, são disponibilizadas opções mais alegres e coloridas.

“O nosso público é composto por jovens entre 20 e 35 anos que, geralmente, estão nos principais bares e baladas da cidade. Eles gostam de estar alinhados à moda e às tendências dessa tribo. A maioria gosta de roupas confortáveis, já que os eventos hoje são infinitos, e não abrem mão de peças com esse “que” exclusivo. E é por isso que a Born criou duas linhas: a Born Essence e os drops que são limitados e nomeados de acordo com o momento em que vivemos”, observa.

E a empresa não para por aí. Com a rede de clientes concentrada em quatro capitais, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, a proposta é ampliar ainda mais o leque de alcance no país. Além disso, eles já estão promovendo, mensalmente, eventos em parceria com o Complexo Fora do Eixo, Arena 61 e outras casas da capital com o foco em experiências diferenciadas.

Moda Brasília

A coluna Ilca Maria Estevão deu início à série Moda Brasília em 2021. Toda semana, apresentamos marcas, designers e etiquetas locais, a fim de dar ênfase à moda criada no Distrito Federal, no Centro-Oeste.

O objetivo é apresentar iniciativas e empresas que atuam em prol da cadeia produtiva regional de maneira criativa, sustentável e inovadora. Os nomes são selecionados de forma independente pela equipe da coluna, a partir de critérios como diferencial de mercado, pioneirismo e ações que valorizem a comunidade.

Colaborou Marcella Freitas