Sustentabilidade e anos 1970 inspiram coleção da Atelier Chilaze
A marca carioca de acessórios se inspirou em Yves Saint Laurent para criar, de forma artesanal, peças pop e em cores neon
atualizado
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A Atelier Chilaze acaba de lançar a Neon Jet-Setter, uma coleção-cápsula de alto verão que atualiza o artificialismo estético dos anos 1960 e 1970 com materiais sustentáveis e apelo multicultural. Isso porque as peças foram inspiradas nas coleções de Yves Saint Laurent que traziam elementos das culturas africana, japonesa, marroquina e chinesa.
Vem conferir a novidade!
A ambientação é: o “espaço de tempo, entre 1966 e 1974, quando virou febre o trabalho de Yves Saint Laurent – emblemático pela inclusão de elementos étnicos no fashion design com coleções africana, japonesa, marroquina e chinesa, coisa que não se via há pelo menos uns 30 anos”. Essa fala é de Claudia Chilaze, diretora de estilo da Chilaze, em comunicado à imprensa sobre a nova coleção de sua marca.
Segundo ela, a Chilaze tem como premissa “a pesquisa antropológica e o cruzamento de culturas tão ricas, tanto na identidade da marca quanto no sentido de criar um estilo carioca urbano e único, rico em informação”. Não à toa, Neon Jet-Setter, a nova coleção, nasceu do cruzamento entre a estética da virada dos anos 1960 e 1970 e dos filmes de espionagem que eram destaque nesse período.
Pense em acessórios de plástico e de acrílico; na popularização de fibras sintéticas como o poliéster; e em tons ácidos e neons como o rosa, o verde limão, o laranja e o roxo Very Peri, a cor do ano. Da cultura pop, pegue os quadros de Andy Warhol, o batom rosa flamingo criado pela Revlon e a sombra azul usados na caracterização de Elizabeth Taylor no clássico Cleópatra, de 1963.
A tradução disso, pela Chilaze, é uma coleção com acessórios statement, que podem ser usados sozinhos ou combinados. As pulseiras de acrílico fazem dupla tanto com outras peças nessa estética mais “industrial”, como a clutch quadrada, quanto com os colares de corda, feitos à mão.
Sustentabilidade
Apesar da década que serviu de inspiração ter sido um marco pelo desenvolvimento industrial e tecnológico, a Chilaze escolheu ir por outro caminho. A referência é apenas estética e não diz respeito ao modo como a marca escolheu confeccionar as peças.
Sandra Chilaze, diretora comercial da etiqueta, enfatizou a mudança estrutural. “É curioso conferir o espírito daquilo que se criava há mais de 50 anos, então com materiais poluentes, hoje ganhar corpo com a resina handmade sem descarte, assim como o crochê, que volta à condição de último grito, e não como artesanato banal”. Vale destacar, por exemplo, que as bolsas em crochê foram desenvolvidas em parceria com artesãs da Rocinha.
Serviço
A nova coleção da Atelier Chilaze pode ser encontrada no e-commerce. Também está disponível nas duas lojas físicas da marca no Rio de Janeiro.
Atelier Chilaze:
Rua Visconde de Pirajá, 547/202 – Ipanema – Rio de Janeiro, RJ
Av. Senhor dos Passos, 197 – Centro – Rio de Janeiro, RJ
Colaborou Carina Benedetti